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Hermes Trismegisto, o Cristo Egípcio

Hermes Trismegisto, o Três vezes Grande Cristo dos Egípcios

 Transcorridos outros 6.500 anos, desde a era Hindú de Krishna, iniciou-se a formação da terceira sub-raça que, segundo o V.M. Samael Aun Weor, foi constituída pelos antigos povos da Caldeia, Babilônia e Egito, o país dos faraós, onde floresceu uma poderosa civilização cujas origens são remetidas a mais de 6.000 anos a. C.

Os egípcios conheceram profundamente os mistérios iniciáticos e possuíam grandes conhecimentos mágicos. Dominavam astrologia, as altas matemáticas, o esoterismo oculto do septenário teosófico e a ciência do Grande Arcano. Rendiam culto à Isis (a Divina Mãe), Osíris, Horus e Rá.

Hermes Trismegisto ou Toth

Em latim, Hermes Trismegistus (“Hermes, o três vezes grande”) é o nome dado pelos neoplatônicos, místicos e alquimistas ao deus egípcio Toth (ou Tehuti), identificado com o deus grego Hermes. Ambos eram os deuses da escrita e da magia nas respectivas culturas.

Toth simbolizava a lógica organizada do universo. Era relacionado aos ciclos lunares, cujas fases expressam a harmonia do universo. Referido nos escritos egípcios como “duas vezes grande”, era o deus do verbo e da sabedoria, sendo naturalmente identificado com Hermes. Na atmosfera sincrética do Império Romano, deu-se ao deus grego Hermes o epíteto do deus egípcio Toth.

Como “escriba e mensageiro dos deuses” no Egito Helenístico, Hermes era tido como o autor de um conjunto de textos sagrados, ditos “herméticos”, contendo ensinamentos sobre artes, ciências e religião e filosofia – o Corpus Hermeticum – cujo propósito seria a deificação da humanidade através do conhecimento de Deus. É pouco provável que todos esses livros tenham sido escritos por uma única pessoa, mas representam o saber acumulado pelos egípcios ao longo do tempo, atribuído ao grande deus da sabedoria.

O Corpus Hermeticum, datado provavelmente do século I ao século III a. C., representou a fonte de inspiração do pensamento hermético e neoplatônico renascentista. Na época acreditava-se que o texto remontasse à antiguidade egípcia, anterior a Moisés e que nele estivesse contido também o prenúncio do cristianismo.

Segundo Clemente de Alexandria, eram 42 livros subdivididos em seis conjuntos. O primeiro tratava da educação dos sacerdotes. O segundo, dos rituais do templo. O terceiro, de geologia, geografia, botânica e agricultura. O quarto, de astronomia e astrologia, matemática e arquitetura. O quinto continha os hinos em louvor aos deuses e um guia de ação política para os reis. Já o sexto era um texto médico. Costumava-se creditar também a Hermes Trismegisto o Livro dos Mortos ou o Livro da Saída da Luz, além do mais famoso texto alquímico – a “Tábua de Esmeralda”.

Eles são o resumo dos ensinamentos do maior sábio do antigo Egito que ficou conhecido na Grécia pelo nome de “Hermes, o Trismegisto, o Três Vezes Grande”. Ele era Toth, o deus da sabedoria, cultuado em Jemenu (atual Hermópolis), onde ele viveu.

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