A música e a comunhão com o Divino
Música é vibração, é frequência, por isso, ela possui íntima relação com a nossa psique e até com a nossa saúde. Pode ser utilizada não apenas para alegrar, harmonizar, festejar, mas para nos levar a estados superiores de Consciência.
Desde a antiguidade, a música é utilizada para o bem-estar, elevação espiritual, fins nobres ou terapêuticos. Escritos de mais de 4000 anos na China, Índia, Egito e outros povos relatam isso.
“A música é a medicina da alma”
Platão (427 a.C) já afirmava que a música poderia transformar o homem e toda a sociedade. Os filósofos gregos diziam que se fosse possível reproduzir a Música das Esferas, a sociedade estaria organizada e os indivíduos seriam mais conscientes, pois tudo se alinharia com a harmonia do cosmos.
Com base nesse conhecimento, a música foi uma expressão própria da Religião até o início do século XX e tinha o objetivo de levar as pessoas à comunhão com o Divino. Percebemos essa característica ao ouvirmos as obras primas de grandes compositores.
A alma comunga com a música das esferas quando ouvimos as nove sinfonias de Bethoven, as composições de Wagner, de Chopin ou a divina Polonesa de Lizt. Essas grandes obras são carregadas de simbolismos, pois esses compositores também não eram pessoas comuns, mas pelo dom que tinham podemos perceber que eram pessoas diferenciadas, algumas com conhecimento esotérico. Por exemplo, a “Flauta Mágica” de Mozart recorda−nos uma Iniciação Egípcia.
Wagner expressou certa vez que se a Religião deixasse de cumprir seus objetivos, seria a música a sua última esperança. Nas Mecas, até os dias atuais, o Sacerdote entoa o canto sagrado para convidar os fiéis à oração, pois a música e a poesia são consideradas expressões divinas para os seguidores de Maomé.
Infelizmente, em nossa sociedade atual, a música já não tem mais propósitos espirituais, é comum encontrarmos ritmos que despertam sentimentalismos e projeções do ego.
Músicas vulgares, muito agitadas, com letras de duplo sentido, melancólicas, agressivas, violentas, não servem para quem deseja elevar a sua frequência vibratória.
A mensagem da água: o cientista japonês Dr. Masaru Emoto, ficou conhecido mundialmente ao realizar uma experiência submetendo moléculas de água a diversos tipos de som.
Quando colocadas em contato com as vibrações produzidas pela música clássicas, percebeu-se que as moléculas da água se agruparam em forma de belas mandalas.
Outra parcela da água, colocada próxima ao som de ritmos de baixa vibração, como o rock, apresentaram formas distorcidas ao serem analisadas no microscópio.
A água é um elemento naturalmente feminino, passivo, moldável a qualquer situação, ambiente ou vibração, a música é ação, movimento, construção. O corpo humano é composto por 80% de água.
Dessa forma, concluímos que na música estão as vibrações que podem dirigir-se diretamente à Consciência.
Recomenda-se praticar a meditação ouvindo música clássica, mantendo todo o corpo relaxado e a mente serena, concentrando-se em cada nota, em cada pausa, em cada melodia. Com isso podemos, aos poucos, restaurar a harmonia do corpo e da alma e, consequentemente, nos integraremos com o divino dentro de nós.
Saiba mais sobre o poder do som
Raila Maciel
Muito bom o texto.
Gostaria de saber se o texto tem algum material de referência???
Tem muitos livros que servem como referência para este estudo. Citaremos dois:
A ciência da música
Logos, mantram e teurgia