Kundalini: O Guia Definitivo da Gnosis para Despertar seu Poder Interior

Você já ouviu falar em uma energia poderosa, adormecida na base da sua coluna, capaz de transformar completamente sua percepção da realidade? A Gnosis a chama de Kundalini, a “serpente ígnea de nossos mágicos poderes”. Este guia completo mergulha nos ensinamentos gnósticos para desvendar os mistérios dessa força primordial. Aqui, você entenderá não apenas o que é a Kundalini, mas também como o conhecimento gnóstico a interpreta como uma manifestação da Divina Mãe, o poder criador que reside em cada um de nós.

Prepare-se para explorar o caminho do despertar consciente, diferenciando a “serpente que ascende” e nos diviniza daquela que desce e solidifica o Ego. Ao longo deste artigo, abordaremos desde a sua dupla natureza – criadora e destruidora – até as práticas seguras para trabalhar com essa energia, seja você casado ou solteiro. Descubra os sinais reais de seu despertar e os perigos de abordagens incompletas, navegando com segurança na jornada rumo à autorrealização e ao encontro com seu poder interior.

O que é Kundalini?

A Gnosis descreve a Kundalini como uma energia divina e primordial, a “serpente ígnea de nossos mágicos poderes”. Em primeiro lugar, é fundamental entender que ela reside adormecida na base da coluna vertebral, mais especificamente no osso do cóccix. Além disso, o conhecimento gnóstico a vê como o fogo do Espírito Santo, considerando-a uma força de natureza espiritual e sexual. No entanto, seu despertar não é espontâneo. Pelo contrário, ele resulta de um trabalho consciente por meio da “Revolução da Consciência”.

Uma vez desperta, a Kundalini sobe pela medula espinhal e, como resultado, ativa os centros energéticos (chakras), conferindo poderes e virtudes à medida que ascende. O objetivo final desse processo é, portanto, a autorrealização e a fusão com o divino. A Gnosis também identifica a Kundalini com a Divina Mãe, o aspecto feminino e criador de Deus.

O que é Kundalini? Desvendando a Serpente Ígnea do Conhecimento Gnóstico

No universo do conhecimento gnóstico, a Kundalini surge frequentemente como a “serpente ígnea de nossos mágicos poderes”. Trata-se de uma energia divina e primordial que repousa adormecida na base da coluna vertebral. Longe de ser uma força abstrata, a Gnosis a apresenta como uma potência latente dentro de cada ser humano. Consequentemente, ela aguarda o momento de ser despertada conscientemente para nos reconectar ao nosso Real Ser.

Frequentemente associada ao fogo do Espírito Santo, a Kundalini representa uma energia de natureza puramente espiritual e sexual. Para a Gnosis, a diferença entre a Kundalini e o Espírito Santo é meramente uma questão de terminologia. Ou seja, a primeira é a designação oriental, enquanto a segunda é a ocidental para a mesma força criadora sagrada.

Essa colossal energia encontra-se “encerrada numa bolsa membranosa localizada no osso do cóccix”, o primeiro centro energético do corpo, conhecido como Muladhara chakra. Portanto, o despertar dessa força é um dos objetivos centrais do trabalho interior gnóstico e, por isso, é visto como o início de uma profunda transformação espiritual.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

A Ascensão da Serpente de Fogo: Um Caminho de Iniciação

De acordo com os ensinamentos gnósticos, o despertar da Kundalini não ocorre de forma espontânea ou acidental. Pelo contrário, é o resultado de um trabalho consciente e disciplinado que envolve três fatores essenciais, conhecidos como a Revolução da Consciência:

Morrer: Em primeiro lugar, a eliminação progressiva dos nossos defeitos psicológicos ou “eus”.

Nascer: Em segundo lugar, a criação dos corpos existenciais superiores do Ser através da alquimia sexual, ou o que se conhece como o Arcano A.Z.F.

Sacrifício pela Humanidade: Por fim, o serviço desinteressado pela humanidade.

Após despertar, a Kundalini ascende pela medula espinhal por meio de um canal energético chamado Sushumna. Essa subida ocorre de forma gradual, vértebra por vértebra, ou “cânon por cânon”, como a Gnosis as chama. Existem 33 vértebras na coluna espinhal e, consequentemente, a ascensão do fogo sagrado por cada uma delas representa a superação de provas e a conquista de poderes e virtudes da alma.

Kundalini, a Divina Mãe e o Despertar da Consciência

A Gnosis também identifica a Kundalini com a Divina Mãe, o aspecto feminino de Deus. Ela é a força criadora que dá origem a tudo o que existe. Assim, ao despertá-la em nosso interior, nós nos reconciliamos com nossa própria Mãe Divina particular. Este processo de despertar e ascensão da Kundalini está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento dos sete centros energéticos ou chakras. Cada um, por sua vez, confere ao iniciado certas faculdades e poderes, como a clarividência, a intuição e a capacidade de ouvir os sons dos mundos internos.

O trabalho com a Kundalini é, portanto, um caminho para a autorrealização do Ser, a fusão da nossa alma com o nosso Espírito Divino, ou Íntimo. É uma jornada de purificação, transformação e reintegração com o sagrado, que leva o indivíduo a se converter em um “Mestre”, um ser consciente e desperto, um Deus onipotente, segundo as escrituras gnósticas.

Etimologia da Palavra Kundalini Segundo os Conhecimentos Históricos e os Conhecimentos Gnósticos

A palavra “Kundalini” carrega em sua sonoridade milênios de tradição espiritual. Ao explorar sua etimologia, desvendamos camadas de significado que enriquecem tanto a compreensão histórica quanto a perspectiva esotérica da Gnosis. Como resultado, revelamos a profunda simbologia por trás dessa poderosa energia.

A Perspectiva Histórica e Sânscrita

Do ponto de vista histórico e linguístico, o termo Kundalini tem sua origem no sânscrito, a língua clássica da Índia. A palavra deriva de “kundal”, que significa “circular” ou “anel”. Consequentemente, a forma feminina, Kundalini, pode ser traduzida literalmente como “aquela que tem a forma de uma serpente” ou, mais precisamente, “enrolada como uma cobra”.

Essa etimologia alude diretamente à imagem clássica da Kundalini: uma energia cósmica adormecida na base da coluna vertebral (no Muladhara Chakra), representada como uma serpente enroscada três vezes e meia. Essa representação visual e linguística é fundamental nas tradições do Yoga e do Tantra, onde o despertar dessa “serpente de fogo” é um objetivo central para alcançar a iluminação (Moksha ou Nirvana).

A Perspectiva do Conhecimento Gnóstico

Embora a Gnosis utilize o termo sânscrito “Kundalini”, ela o integra a uma estrutura cosmológica e teológica própria, expandindo seu significado. Para o conhecimento gnóstico, a etimologia é menos literal e mais simbólica, pois foca na natureza e função dessa energia.

A Gnosis identifica a Kundalini diretamente com o Fogo do Espírito Santo. A diferença entre os termos é vista como puramente geográfica e cultural: “Kundalini” é a designação oriental, enquanto “Espírito Santo” é a ocidental para a mesma força sexual e espiritual.

Neste contexto, a “serpente ígnea” não é apenas uma metáfora para a energia enrolada, mas a representação de um poder divino e vivo: a Mãe Divina. A Gnosis ensina que a Kundalini é a manifestação do aspecto feminino de Deus dentro de cada indivíduo. Portanto, “despertar a serpente” é, na prática, invocar e trabalhar com a própria Mãe Divina interior para a purificação e a ascensão espiritual.

Assim, enquanto a etimologia histórica aponta para a forma (“enrolada”), a Gnosis enfatiza a essência divinal e a função criadora e redentora dessa energia, vendo na serpente um arquétipo do poder de Deus que, quando elevado, nos converte em seres autorrealizados.

Citação: “Devemos então compreender a fundo a palavra Kundalini. Kunda, recorda-nos ao órgão Kundartiguador; Lini, na antiga linguagem Atlante, significa fim. Isto é: fim do órgão Kundartiguador. Analisando a fundo a questão, chegamos à conclusão lógica que necessitamos do Maithuna para transmutar o Ens-Seminis, e pôr fim não só ao órgão Kundartiguador, mas também às consequências que ficaram de dito órgão. Quando o Eu se dissolve e a serpente de fogo sobe pelo canal medular, desaparecem até os últimos vestígios do órgão Kundartiguador.”

A Dissolução do Eu – VM Samael Aun Weor.pdf – Páginas: 30

Quem é a Divina Mãe Kundalini e como foi representada ao longo da história?

Nos ensinamentos gnósticos, a Divina Mãe Kundalini é a “Deusa Mãe do Mundo”. Ela é a manifestação individual do eterno princípio feminino divino que reside de forma particular dentro de cada ser humano. A Gnosis a descreve como o “poder serpentino que subjaz no fundo vivente de toda a matéria orgânica e inorgânica”, sendo a força primordial capaz de promover a regeneração espiritual e a eliminação dos nossos defeitos psicológicos.

Embora seja uma força universal, a Gnosis enfatiza que cada pessoa tem a sua “própria Mãe Divina particular, individual”. Isso significa que “há tantas mães no céu quantas criaturas existentes sobre a face da terra”. Essa Deusa interior é uma variante do nosso próprio Ser individual e é a única com o poder absoluto de desintegrar o “Eu Pluralizado” ou Ego. Por isso, ela se torna a figura central no trabalho esotérico de morte psicológica.

Ao longo da história e em diversas culturas, essa mesma força divina feminina foi venerada sob múltiplos nomes e representações. Embora as religiões ortodoxas muitas vezes não tenham especificado esse aspecto individual e interior da Deusa, o conhecimento foi preservado em círculos esotéricos. Algumas de suas representações históricas incluem:

No Egito:

Era adorada como Ísis, a “Mãe Divina a quem nenhum mortal levantou o véu”.

Entre os Astecas:

Era conhecida como Tonantzin.

Na Grécia Antiga:

Foi reverenciada como a Casta Diana, e também identificada com deusas como Juno, Deméter, Ceres, Rea, Cibeles e Adonia.

No Cristianismo Esotérico:

É a Divina Mãe Maria, também chamada esotericamente de Marah ou RAM-IO.

Na Alquimia Medieval:

É simbolizada como Stella Maris, a “Virgem do Mar”, que guia sabiamente os trabalhadores da Grande Obra.

Esses “milhares de nomes adoráveis” apontam para a mesma realidade transcendental: a presença de uma força feminina divina e criadora dentro de cada ser humano, cujo despertar e auxílio são indispensáveis para a realização da Grande Obra e o fim do sofrimento causado pelo Ego.

Citação: Capítulo XV A KUNDALINI Chegamos a um ponto muito espinhoso, quero referir-me a questão da Kundalini, a serpente ígnea de nossos mágicos poderes, citada em muitos textos de sabedoria oriental. Indubitavelmente a Kundalini tem muita documentação e é algo que bem vale a pena investigar.

Nos textos de Alquimia Medieval, a Kundalini é a assinatura astral do esperma sagrado, STELLA MARIS, a VIRGEM DO MAR, quem guia sabiamente aos trabalhadores da Grande Obra. Entre os astecas ela é TONANTZIN, entre os gregos a CASTA DIANA, e no Egito é ÍSIS, a MÃE DIVINA a quem nenhum mortal levantou o véu. Não há dúvida de que o Cristianismo Esotérico jamais deixou de adorar a Divina Mãe Kundalini; obviamente é MARAH, ou melhor dizermos RAM-IO, MARIA. O que não especificaram as religiões ortodoxas, pelo menos no que corresponde ao círculo exotérico ou público, é o aspecto de ÍSIS em sua forma individual humana.

Ostensivamente, só em segredo se ensinou aos iniciados que essa Divina Mãe existe individualmente dentro de cada ser humano. Não está demais aclarar de forma enfática que Deus Mãe, REA, CIBELES, ADONIA ou como queiramos chamar-lhe, é uma variante de nosso próprio Ser individual aqui e agora . Concretizando diremos que cada um de nós tem sua própria Mãe Divina particular, individual. Há tantas mães no céu quantas criaturas existentes sobre a face da terra. A Kundalini é a energia misteriosa que faz o mundo existir, um aspecto de BRAHMA.

Em seu aspecto psicológico manifesto na anatomia oculta do ser humano, Divina Princesa. No centro daquele Chakra ou região, existe um triângulo fêmea ou YONI onde está estabelecido o LINGAM macho. Este LINGAM atômico ou mágico que representa o poder criador sexual de BRAHMA, se enrosca na sublime serpente KUNDALINI. A rainha ígnea em sua figura de serpente, desperta com o secretum secretorum de certo artifício alquimista que se ensinou claramente em minha obra intitulada: O Mistério do Áureo Florescer.

Inquestionavelmente, quando esta divina força desperta, ascende vitoriosa pelo canal medular espinhal para desenvolver em nós os poderes que divinizam. Em seu aspecto transcendental divinal sublime, a serpente sagrada transcendendo ao meramente fisiológico, anatômico, em seu estado étnico, é, como já disse, nosso próprio Ser, mas derivado.

A Grande Rebelião – VM Samael Aun Weor.pdf – Páginas:  81, 82, 83

Acesse aqui o Livro: O Mistério do Áureo Florescer

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

A Dupla Natureza da Serpente: Fogo que Cria e Fogo que Destrói

Dentro da Gnosis, a serpente, símbolo da energia Kundalini, possui uma poderosa natureza dual. Ela representa tanto a força da criação quanto a da destruição. Essa dualidade, no entanto, não é uma contradição, mas sim a manifestação de dois caminhos antagônicos que essa energia primordial pode percorrer dentro do ser humano.

O Fogo que Cria: A Serpente Ascendente

O aspecto criador e positivo da Kundalini é simbolizado pela “Serpente de Bronze que Moisés levantou no deserto”. Quando a energia sexual é sabiamente transmutada, através de práticas de santidade e pureza, esse fogo sagrado ascende pela coluna espinhal. Essa ascensão é um processo de cura e regeneração interior que, por sua vez, desperta os centros psíquicos superiores, ou chakras, e confere ao iniciado sabedoria, poderes da alma e, por fim, a autorrealização do Ser. A serpente ascendente é, portanto, a força que nos “religa” ao divino, transformando-nos de dentro para fora.

O Fogo que Destrói: A Serpente Descendente

Em oposição, a “serpente tentadora do Éden” representa a Kundalini em sua polaridade negativa e destrutiva. Quando a energia criadora não é elevada e se precipita para baixo, impulsionada pela luxúria e desejos animalescos, ela se torna uma força demolidora. Essa queda do fogo sagrado, a partir do osso do cóccix em direção aos “infernos atômicos” do ser humano, dá origem a uma consequência sinistra na anatomia oculta.

Essa cristalização negativa da energia é conhecida na Gnosis como o Órgão Kundartiguador, ou a “cauda de Satã”. Trata-se de uma espécie de apêndice energético que fortalece e aprisiona a consciência no ego, intensificando os defeitos psicológicos como a ira, a cobiça e o orgulho. O desenvolvimento do Órgão Kundartiguador, consequentemente, submerge o indivíduo na inconsciência, tornando-o escravo de suas próprias paixões e afastando-o de sua essência divina.

Portanto, o caminho da Kundalini é uma “senda do fio da navalha”. A direção que essa serpente ígnea tomará depende unicamente das ações, pensamentos e da gestão da própria energia criadora. A escolha fundamental reside, então, entre elevar a serpente para a cura e a libertação da consciência ou deixá-la cair, solidificando a cauda da destruição e da escravidão egóica.

O que é a Serpente Ígnea dos Nossos Mágicos Poderes?

No coração da Gnosis, a expressão “Serpente Ígnea dos Nossos Mágicos Poderes” é uma designação precisa e evocativa para a Kundalini. Longe de ser apenas uma metáfora poética, este título revela a verdadeira natureza e o propósito supremo desta energia divina que reside em estado latente em cada ser humano.

A Serpente Ígnea é a manifestação individual do Fogo Universal de Vida, o próprio Espírito Santo manifestado como uma força criadora. A Gnosis a descreve como um “fogo líquido de natureza puramente espiritual” que repousa adormecido em uma bolsa membranosa no osso do cóccix, na base da coluna vertebral. Além disso, a Gnosis ensina que esta serpente de fogo é a mesma potência que deu origem a tudo o que existe, sendo a essência divina aguardando para ser despertada.

A Fonte dos Poderes Mágicos

A segunda parte da expressão, “dos Nossos Mágicos Poderes”, aponta diretamente para a função transformadora desta energia. O despertar e a ascensão da Serpente Ígnea pela medula espinhal ativam faculdades e sentidos espirituais latentes. Cada vértebra da coluna espinhal, chamada de “cânone” ou “pirâmide” na Gnosis, está relacionada a determinados poderes ocultos.

À medida que a Serpente Ígnea sobe, grau por grau, ela abre os chakras e confere ao iniciado dons como:

Clarividência e Clariaudiência:

A capacidade de ver e ouvir nas dimensões internas.

Intuição:

Uma percepção direta da verdade, além da razão.

Telepatia:

A comunicação de mente para mente.

Domínio sobre os Elementos:

Influência consciente sobre as forças da natureza.

Viagem Astral Consciente:

A habilidade de se projetar para fora do corpo físico com plena consciência.

Esses “poderes mágicos” não são fins em si mesmos, mas sim ferramentas para a autorrealização e o serviço à humanidade. A ascensão completa da Kundalini através das 33 vértebras culmina na fusão da Alma com o Espírito, transformando o indivíduo em um Mestre autoconsciente, um “Deus onipotente” com domínio sobre a criação.

Portanto, a Serpente Ígnea dos Nossos Mágicos Poderes é a própria energia de Deus em nós, a força sagrada que, quando devidamente despertada e elevada através de um trabalho consciente de purificação e santidade, nos devolve as nossas divinas faculdades e nos conduz à libertação final.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

O que é o Abominável Órgão Kundartiguador (a “cauda de Satã”)?

Dentro do conhecimento gnóstico, o Abominável Órgão Kundartiguador emerge como a consequência direta e terrível da queda da energia criadora. Conhecido esotericamente como a “cauda de Satã”, ele representa a cristalização do fogo sagrado da Kundalini em sua polaridade negativa. Como resultado, forma uma espécie de apêndice energético que se projeta para baixo a partir do osso do cóccix, em direção às dimensões inferiores ou “infernos atômicos” do ser humano.

Este órgão sinistro resulta da descida da Serpente Ígnea, em oposição à sua ascensão natural pelo canal medular. Quando a energia sexual se projeta para baixo, através do que a Gnosis chama de “Tantrismo Negro” ou da perda do “Vinho Sagrado”, a serpente precipita-se do cóccix para baixo, convertendo-se, assim, na horrível “cobra tentadora do Éden”.

A Função Destrutiva da “Cauda de Satã”

Ao contrário da Kundalini ascendente, que desperta a consciência e nos une ao Divino, o Órgão Kundartiguador funciona de maneira oposta:

Fortalece o Ego: Primeiramente, ele serve como o sustentáculo e a cristalização do “Eu Pluralizado”. Em outras palavras, ele dá força e coesão ao conjunto de nossos defeitos psicológicos (a ira, a cobiça, a luxúria, a inveja, etc.), convertendo o ser humano em uma “besta maligna terrivelmente perversa”.

Aprisiona a Consciência: Além disso, o poder hipnótico desta serpente descendente mantém a humanidade submersa na inconsciência, adormecida em seus próprios desejos e paixões.

Corolário do Tantrismo Negro: Finalmente, o seu desenvolvimento é a consequência direta de práticas mágicas negativas que canalizam a força criadora de forma destrutiva. Nos demônios, esta serpente é a sua cauda.

A Gnosis ensina de forma enfática que só o trabalho da Kundalini ascendente pode aniquilar as más consequências deste órgão. O próprio nome “Kundalini” teria raízes na língua Atlante, onde Kunda recorda o órgão Kundartiguador e Lini significa “fim”. Sendo assim, a missão da serpente ascendente é pôr fim a este abominável órgão e às suas nefastas consequências psicológicas.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

A Serpente Ascendente vs. A Cauda Satânica: Diferenciando o Despertar da Kundalini

No universo do esoterismo Crístico Gnóstico, o despertar da energia sexual primordial pode seguir dois caminhos radicalmente opostos: a ascensão luminosa da Kundalini, que leva à divinização, ou a projeção descendente do Órgão Kundartiguador, que resulta na degeneração. Consequentemente, compreender a diferença entre esses dois processos é fundamental para o trabalho esotérico.

A Gnosis descreve a Kundalini como o “fogo sexual” ou a “Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes”. Trata-se de uma energia divina, um aspecto da Mãe Divina individual (representada por figuras como Ísis, Maria, Tonantzin, etc.) que reside em cada ser humano. Quando o praticante a desperta corretamente através de práticas específicas como o “Tantrismo Branco”, essa energia ascende vitoriosamente pelo canal medular espinhal.

Esse movimento ascendente da Kundalini ativa os sete centros magnéticos ou chakras, desenvolvendo poderes divinos e expandindo a consciência. No entanto, é um processo lento e gradual, que exige méritos do coração e a eliminação dos defeitos psicológicos (o “Ego”). A subida da Kundalini está associada à castidade, ao amor e à santidade, sendo a chave para a autorrealização íntima do Ser.

O Fogo Projetado para Baixo

Em contrapartida, o Órgão Kundartiguador é a “satânica, terrível e enfeitiçante cauda”, o mesmo fogo sexual projetado desde o cóccix para baixo, “em direção aos infernos atômicos do homem”. Esse fenômeno resulta do “Tantrismo Negro” e da prática de ritos que envolvem a perda da energia sexual.

Enquanto a Kundalini ascendente é a “Serpente de Bronze que sanava aos israelitas no deserto”, a serpente descendente é a “horrível cobra tentadora do Éden”, convertendo-se na “cauda de Satã”. Este despertar negativo desenvolve os chakras inferiores, intensifica os defeitos psicológicos e submerge a consciência na inconsciência. A força ascendente da Kundalini é a única que pode aniquilar as más consequências cristalizadas no “Eu Pluralizado”.

A própria etimologia da palavra, segundo os textos, reforça essa dualidade. “Kunda” recorda o Órgão Kundartiguador, enquanto “lini”, um termo atlante, significa “fim”. Assim, “Kundalini” representaria o “fim do abominável órgão Kundartiguador”. É crucial, portanto, não confundir a serpente que sobe, que diviniza, com a que desce, que animaliza o ser humano.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

A Condição da Humanidade: Por Que a Kundalini Permanece Adormecida?

Segundo a Gnosis, a vasta maioria da humanidade vive com a Kundalini, a “Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes”, em estado latente. Isso se deve a dois fatores interligados e fundamentais: o estado de “consciência adormecida” e o uso inadequado da energia sexual.

A Consciência Adormecida e o Ego

A doutrina gnóstica afirma que o ser humano comum, chamado de “pobre animal intelectual”, possui a consciência totalmente adormecida. Essa consciência está aprisionada dentro do “Eu Pluralizado” ou Ego, uma multiplicidade de defeitos psicológicos como a ira, cobiça, inveja e luxúria. O despertar da Kundalini está intrinsecamente ligado à eliminação desses agregados psíquicos, um trabalho que exige profunda auto-observação e arrependimento. Enquanto a pessoa não trabalha sobre si mesma para desintegrar o Ego, a energia divina da Kundalini não tem as condições necessárias para ascender e, por isso, permanece enrolada no osso coccígeo.

O Uso da Energia Sexual

O fator decisivo para manter a Kundalini adormecida é a forma como o ser humano utiliza a energia sexual. Os textos são enfáticos ao afirmar que o despertar da Kundalini só é possível através da transmutação da energia sexual, uma prática conhecida como “Tantrismo Branco”.

Quando a pessoa perde a energia sexual, o fogo, em vez de subir pela coluna espinhal, desce em direção aos “infernos atômicos do homem”, manifestando-se como o “abominável órgão Kundartiguador” — a antítese da Kundalini. Esta “serpente descendente” é a “horrível cobra tentadora do Éden”, cujo poder hipnótico mantém a humanidade submersa na inconsciência. Portanto, como a prática sexual comum na humanidade envolve a perda dessa energia, a Kundalini permanece inativa por padrão, impedindo o desenvolvimento dos poderes divinos e a verdadeira expansão da consciência.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

A Energia Criadora: O Combustível para o Despertar

Qual a relação direta entre a energia sexual e a Divina Mãe Kundalini?

A relação entre a energia sexual e a Divina Mãe Kundalini é a mais íntima e direta possível. Em essência, elas são a mesma força em diferentes estados de manifestação. Segundo os ensinamentos gnósticos de Samael Aun Weor, a Kundalini é o próprio “fogo sexual”, uma energia primordial e divina que repousa na base da espinha dorsal. A energia sexual, portanto, não é meramente um impulso biológico para a reprodução. Pelo contrário, é o combustível bruto e sagrado que, quando devidamente refinado, permite o despertar e a ascensão desta Deusa interior.

A Divina Mãe Kundalini

A Gnosis descreve a Divina Mãe Kundalini como a manifestação individual da Mãe Cósmica (conhecida por nomes como Ísis, Maria, Tonantzin, Reia, etc.), sendo o poder serpentino que subjaz em toda a matéria. Ela é a “Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes” que, em seu estado latente, se encontra adormecida, enrolada três vezes e meia no osso coccígeo.

O Despertar

O despertar dessa energia divina só é possível através da “magia sexual” (Maithuna) ou “Tantrismo Branco”. Este processo consiste na união sexual entre homem e mulher com o propósito sagrado de transmutar a “entidade do sêmen” em energia, sem jamais derramar o “Vaso de Hermes”. Essa energia sexual transmutada é, de fato, o único alimento e estímulo que pode despertar a Kundalini e impulsionar sua subida pelo canal medular. Para mais detalhes, estude o livro do V. M. Samael O MATRIMÔNIO PERFEITO.

Acesse aqui o livro: Matrimônio Perfeito

Quando a pessoa desperdiça a energia sexual, o fogo criador, em vez de ascender, projeta-se para baixo, dando origem ao seu oposto negativo: o “abominável órgão Kundartiguador”, a cauda de Satã. Portanto, a energia sexual é a chave de duas vias: se transmutada, ela eleva a serpente de luz, a Kundalini, que nos diviniza; se derramada, ela precipita a serpente tentadora para baixo, que nos animaliza.

Em suma, a energia sexual é a matéria-prima da Grande Obra. A Divina Mãe Kundalini é a inteligência divina e o fogo serpentino latente dentro dessa energia. Sem o trabalho consciente com a energia sexual através da castidade científica, a Divina Mãe permanece adormecida, e o caminho para a autorrealização torna-se impraticável.

O que é a Castidade Científica e por que ela é a base de tudo?

Nos ensinamentos gnósticos de Samael Aun Weor, a Castidade Científica não se refere à abstinência sexual, mas sim à prática da transmutação da energia sexual através do que é conhecido como Maithuna ou Arcano A.Z.F. Ela é o fundamento de toda a “Grande Obra” porque é o único método capaz de despertar a Kundalini, a energia divina latente no ser humano.

A Castidade Científica é a base de tudo por várias razões fundamentais:

É a Chave para o Despertar: Primeiramente, os textos são enfáticos ao afirmar que “somente com a magia sexual (o arcano A.Z.F.) se desperta o Kundalini”. Qualquer perda da energia impede o despertar ou, caso a serpente já tenha iniciado sua subida, provoca sua descida, revertendo o progresso espiritual. Consequentemente, nenhum progresso esotérico real é possível sem essa prática, sendo a castidade “o fundamento da Grande Obra”.

É o Fogo Criador Universal: Além disso, a Gnosis vê a energia sexual como a mesma força com a qual o universo foi criado. O “fogo sexual do Verbo fecundou as águas do Gênesis” para que a vida brotasse. O sexo é, portanto, a “pedra fundamental” não apenas da família e do homem, mas do próprio universo. Ao praticar a Castidade Científica, o indivíduo trabalha diretamente com a força criadora de Deus.

É o Caminho para a Divinização: Finalmente, a transmutação da energia sexual é o meio pelo qual o ser humano pode se converter em um “Deus”. A ascensão da Kundalini, impulsionada por essa energia, desenvolve os poderes latentes e as faculdades da alma, conduzindo à autorrealização íntima do Ser.

Portanto, a Castidade Científica é o pilar central. Sem o aproveitamento inteligente e sagrado da energia mais poderosa disponível ao ser humano — a energia sexual —, a porta para o despertar da consciência e o desenvolvimento espiritual permanece fechada.

Transmutação para solteiros e casados: Existem diferenças na prática gnóstica?

Sim, dentro do Conhecimento Esotérico Gnóstico, existem diferenças fundamentais na abordagem da transmutação da energia sexual para pessoas casadas e solteiras. Enquanto a prática para casais é vista como o caminho direto para o despertar da Kundalini, a prática para solteiros funciona como um método preparatório de sublimação e conservação dessa mesma energia.

A Via Régia para Casados: O Arcano A.Z.F. (Maithuna)

Para os casais, a prática central e mais poderosa é o Maithuna, também conhecido como Arcano A.Z.F. ou Tantrismo Branco. Este é o método principal ensinado para o despertar da Kundalini, a “Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes”. A explicação completa se encontra no livro “Matrimônio Perfeito”.

Acesse aqui o livro: Matrimônio Perfeito

Este conúbio do casal, realizado com amor e em um contexto de santidade, permite que os “átomos solares e lunares” do sistema seminal façam contato e despertem o fogo sagrado. Essa energia transmutada sobe pelo canal medular, ativando os chakras e desenvolvendo os poderes divinos do ser. De fato, é considerado o único método que pode levar ao desenvolvimento total da Kundalini. Durante a prática, o casal deve orar à sua Divina Mãe Kundalini particular, pedindo a desintegração dos defeitos psicológicos.

Caminho Preparatório para Solteiros: A Sublimação da Energia

Para os solteiros, o caminho foca na sublimação e conservação da energia criadora. Embora os textos afirmem que o despertar completo da Kundalini só é possível através do Maithuna, eles reconhecem a importância de práticas que permitem ao indivíduo solteiro trabalhar com sua energia, preparando-se assim para o caminho do matrimônio perfeito.

A principal ferramenta para os solteiros é o Pranayama, a “ciência mágica do alento”. Através de exercícios respiratórios específicos, combinados com meditação e concentração, o indivíduo pode utilizar “chispas, centelhas, raios do Kundalini” para trabalhar sobre si mesmo. Embora o Pranayama por si só não desperte a Serpente Ígnea da mesma forma que o Maithuna, ele é extremamente útil para:

Não desperdiçar a energia sexual.

Sublimar essa energia, elevando-a dos órgãos sexuais para o cérebro e o coração.

Manter a pureza do corpo e da mente.

Preparar o corpo e a psique para o trabalho mais avançado do Arcano A.Z.F. no futuro.

Em resumo, a diferença é de método e de alcance. A prática para casados (Maithuna) é a via direta e realizadora para o despertar da Kundalini. Por outro lado, a prática para solteiros (sublimação através de Pranayama, etc.), que também pode ser praticada pelos casados, é um caminho preparatório, essencial para conservar a energia sagrada e avançar no trabalho de purificação, tornando o indivíduo apto para, no devido tempo, percorrer a senda principal.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

Como um solteiro pode trabalhar com a sua energia criadora para despertar?

Para o estudante gnóstico solteiro, o trabalho com a energia criadora foca-se na sublimação e transmutação através de práticas, sendo a principal delas o Pranayama. Embora a Gnosis afirme que o despertar e a ascensão completa da Kundalini ocorrem “exclusivamente com a MAGIA SEXUAL (SAHAJA-MAITHUNA)”, o trabalho para solteiros é um passo preparatório indispensável para conservar a energia sagrada e purificar os canais internos.

A prática fundamental para os solteiros é a “ciência mágica do alento”, ou Pranayama. Este método, quando “sabiamente combinado com a Meditação Científica”, permite ao praticante utilizar “certas chispas, centelhas, raios do Kundalini com o são propósito de lograr o Despertar”.

A técnica básica de Pranayama para solteiros envolve os seguintes passos:

Citação: “Prana é energia Universal, é Vida, é Luz, é Alegria. O principal objetivo da prática do Pranayama é lograr a união dos átomos Solares e Lunares do sistema seminal para despertar o Kundalini.”

Prática Esotérica

PRIMEIRO. Sente-se o devoto, em uma poltrona com o rosto para o Oriente.

SEGUNDO. Faça muita Oração, rogando a Divina Mãe que lhe desperte o Kundalini.

TERCEIRO. O peito, pescoço e cabeça deverão estar em linha vertical. Não se deve dobrar o corpo aos lados, nem para frente nem para trás. As palmas das mãos devem descansar sobre as pernas em forma muito natural.

QUARTO. A mente do devoto deve estar dirigida para dentro, até a Divina Mãe, amando-a e adorando-a.

QUINTO. Feche os olhos para que as coisas do mundo físico não o distraiam.

SEXTO. Tape a fossa nasal direita com o dedo polegar vocalizando mentalmente o mantra Ton, ao mesmo tempo em que respira ou inala muito lentamente o ar pela fossa esquerda.

SÉTIMO. Feche agora a fossa nasal esquerda, com o dedo índice. Retenha o alento. Envia o Prana até a Igreja de Éfeso situada no cóccix para despertar o Kundalini e pronuncie mentalmente o mantra sa

OITAVO. Exale agora lentamente pela fossa nasal direita vocalizando mentalmente o mantra han

NONO. Feche agora a fossa nasal esquerda com o dedo índice.

DÉCIMO. Inale a vida, o Prana, pela fossa nasal direita vocalizando mentalmente o mantra Ton. Retenha agora o alento vocalizando o mantra ra. Feche as duas fossas nasais com o dedo índice e polegar. Envie o Prana ao centro magnético do cóccix para despertar o Kundalini.

ONZE. Exale muito lentamente pela fossa nasal esquerda vocalizando mentalmente a sílaba mântrica han.

DOZE. Isso constitui um Pranayama completo.

TREZE. Seis Pranayamas seguidos devem realizar-se ao amanhecer e ao anoitecer.

QUATORZE. O devoto se levantará de sua poltrona e ajoelhará em terra.

QUINZE. Colocará agora as palmas das mãos no solo tocando-se entre si os dedos polegares.

DEZESSEIS. Inclinado para frente, prosternado em terra, cheio de suprema veneração, com a cabeça ao Oriente, apoiará sua testa sobre o dorso das mãos, ao estilo Egípcio.

DEZESSETE. Vocalizará agora o devoto com sua laringe criadora o poderoso mantra ra dos Egípcios. Esse mantra se vocaliza alargando o som das duas letras que compõe o mantra ra, assim: rrrrrrrrrraaaaaaaaaaaa. Vocalize sete vezes consecutivas. Estes são os dezessete pontos do Pranayama Egípcio.

O mantra Ra tem o poder de fazer vibrar o Kundalini e os chacras para despertá-los. Os Mantrans do Pranayama são Ton sa ham – Ton ra ham. Com o Pranayama se desperta o Kundalini. Com o Pranayama se dissipam as tenebrosas regiões das trevas e da inércia. Com o Pranayama dissipamos a preguiça e o torpor. O Prana se relaciona com a mente. A mente é o veículo da vontade.

A vontade deve obedecer à Grande Alma do mundo. Todos os veículos internos devem ser controlados com o Pranayama. Prana é a vida. A fossa nasal direita é solar. A fossa nasal esquerda é lunar. As duas testemunhas se relacionam com as fossas nasais. As vesículas seminais estão unidas às duas testemunhas, mediante um par de cordões nervosos.

Em última síntese podemos assegurar que as duas testemunhas do Apocalipse nascem nas vesículas seminais. As duas vesículas seminais são os dois oceanos da vida. Conta-se que Moisés encontrou a seu Mestre na confluência dos dois oceanos”.

O Livro Amarelo – VM Samael Aun Weor.pdf – Páginas:38, 39

O objetivo desta prática é fazer subir a energia seminal pelos dois cordões simpáticos que se enroscam na medula espinhal, formando assim o Caduceu de Mercúrio, e levando essa energia dos órgãos criadores até o cérebro e o coração.

Essa sublimação da energia não só impede o seu desperdício, como também auxilia diretamente no trabalho de dissolução do Ego. O jovem solteiro, durante a prática, pode pedir à sua Divina Mãe Kundalini a eliminação de um defeito psicológico previamente compreendido, utilizando a própria energia transmutada como força para desintegrar tal agregado.

Desta forma, embora o caminho do matrimônio seja apresentado como a via completa para a autorrealização, o solteiro tem ferramentas poderosas para não estagnar em seu trabalho esotérico. A prática da transmutação através do Pranayama permite, portanto, conservar e refinar sua energia mais poderosa, purificar-se psicologicamente e preparar-se de forma digna para os mistérios maiores do amor e da magia sexual.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

O Despertar da Kundalini: O Caminho da Iniciação Gnóstica

Nos textos de sabedoria gnóstica de Samael Aun Weor, a Kundalini se apresenta como o “fogo sexual”, uma energia primordial e divina, cujo despertar é o objetivo central da jornada iniciática. Conhecida como a “Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes”, ela possui uma natureza dual: quando ascende pela coluna espinhal, é a força que diviniza, desenvolvendo em nós poderes transcendentais.

Por outro lado, quando se projeta para baixo, desde o cóccix, converte-se em seu oposto, o “abominável órgão Kundartiguador”, a cauda satânica que submerge o ser humano nos “infernos atômicos”. O caminho para a autêntica iluminação, portanto, reside em despertar positivamente essa serpente de fogo, um feito que só se pode alcançar através de uma metodologia precisa e infalível.

Os Três Fatores da Revolução da Consciência como Método Infalível

O despertar positivo da Kundalini não é um evento acidental. Pelo contrário, é o resultado de um trabalho consciente e metódico, sustentado por três pilares inseparáveis conhecidos como os Três Fatores da Revolução da Consciência: Morrer, Nascer e Sacrifício pela Humanidade. Estes três fatores constituem a prática integral que purifica o aspirante, fornece o combustível para o fogo sagrado e garante que sua ascensão seja harmoniosa e alinhada com os méritos do coração.

Morrer: Como a Morte do Ego prepara o caminho para a ascensão da Serpente?

O primeiro fator, “Morrer”, refere-se à morte psicológica do “Eu Pluralizado” ou Ego. Este Ego é a soma de todos os nossos defeitos: ira, cobiça, inveja, orgulho, luxúria, etc. A Gnosis ensina que a mente, por si só, é incapaz de eliminar radicalmente qualquer defeito; ela pode apenas escondê-lo ou justificá-lo. A verdadeira erradicação de um “eu-defeito” exige, portanto, a intervenção de um poder superior.

Esse poder é a Divina Mãe Kundalini particular, uma faceta da Deusa Mãe que existe individualmente dentro de cada ser humano. Após a auto-observação e a compreensão profunda de um defeito, o praticante deve submergir em meditação e suplicar à sua Divina Mãe que desintegre o agregado psíquico compreendido. Apenas Ela tem o poder absoluto de reduzir a cinzas qualquer um desses elementos inumanos. Este processo de morte contínua é crucial, pois limpa os canais internos e cria os “méritos do coração” necessários para que o fogo sagrado da Kundalini possa ascender vitoriosamente pela medula espinhal.

Nascer: O papel do Arcano A.Z.F. no despertar real da Kundalini.

O segundo fator, “Nascer”, está diretamente ligado à Castidade Científica e à prática do Maithuna, também conhecido como Arcano A.Z.F. ou Magia Sexual. Os textos são enfáticos ao afirmar que métodos como exercícios respiratórios ou posturas físicas, por si só, não podem despertar a Kundalini de forma completa e positiva. A chave secreta reside, de fato, na transmutação da energia criadora.

A prática consiste na união sexual. Essa “velha fórmula dos antigos alquimistas” é o que permite que este material seja transformado em energia e luz, despertando a Serpente Ígnea adormecida no osso coccígeo. É a prática do “Tantrismo Branco”, que resulta na ascensão vitoriosa da Kundalini pelo canal medular, em oposição ao “Tantrismo Negro”, que, ao derramar o “Vinho Sagrado”, projeta o fogo para baixo, desenvolvendo o órgão Kundartiguador. O Nascer é, portanto, um processo alquímico que utiliza a força mais poderosa do universo, a energia sexual, como o único combustível capaz de iniciar e sustentar a ascensão do fogo sagrado.

Sacrifício pela Humanidade: Por que o amor consciente alimenta o Fogo Sagrado?

O terceiro fator, o Sacrifício pela Humanidade, é a expressão do amor consciente em ação e o que confere o mérito espiritual ao trabalho. A ascensão da Kundalini não é um processo mecânico, mas “ascende lentamente de acordo com os méritos do coração”. O iniciado obtém esses méritos através de atos de amor altruísta e serviço desinteressado aos nossos semelhantes.

A energia da Kundalini é, em sua essência, uma manifestação do amor divino; a própria Devi Kundalini “só desperta com os encantos inefáveis do amor”. O trabalho esotérico realizado de forma egoísta, sem compaixão e serviço, pode levar a desvios perigosos. É o amor consciente, expresso através do sacrifício por outros, que purifica a intenção e alimenta o fogo sagrado de forma pura. Ao trabalhar com intensidade pela “humanidade sofrida”, o iniciado demonstra que compreendeu a natureza do Cristo e da Grande Obra, gerando assim a harmonia interna necessária para que a Divina Mãe conduza o fogo sagrado até a sua realização final no Templo Coração.

Sinais e Sintomas Reais do Despertar na Senda Gnóstica

O que é o “Fogo no Sacro” que os estudantes gnósticos mencionam?

O “Fogo no Sacro” é o termo que a Gnosis utiliza para descrever o primeiro sinal tangível e inequívoco do despertar da Kundalini, a “Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes”. Não se trata de uma metáfora, mas de uma experiência energética real, uma intensa sensação de calor ou fogo elétrico percebida no osso coccígeo, na base da espinha dorsal. Esse fenômeno indica, portanto, que o Fogo Sagrado, que se encontrava adormecido, começou a sua jornada de ascensão pelo canal medular.

A Natureza e Localização do Fogo Sagrado

Este fogo é a própria essência da Kundalini, o Fogo Sexual que, em seu estado latente, se encontra “enroscada três vezes e meia” dentro do centro magnético localizado no osso coccígeo, conhecido como o chakra Muladhara ou “Igreja de Éfeso” no esoterismo cristão. A Kundalini é uma Verdade Vedantina e Jeovística, um poder contido no centro coccígeo que é eficiente e definitivo para o despertar da consciência. Ela é, em si mesma, um aspecto da Divina Mãe particular de cada indivíduo, uma força primordial com o poder de nos regenerar e divinizar.

O Despertar Através da Transmutação

É crucial compreender que este fogo não desperta por acaso ou através de práticas incompletas. Os textos são enfáticos ao afirmar que métodos como exercícios respiratórios (Pranayama) ou posturas de Hatha Yoga, embora úteis para a sublimação da energia, não são suficientes por si mesmos para despertar a serpente de forma completa. O despertar do “Fogo no Sacro” é, portanto, uma consequência direta da prática do Maithuna (Magia Sexual), o Arcano A.Z.F.

Esta prática, conhecida como “Tantrismo Branco”, é o que permite que os átomos solares e lunares do sistema seminal façam contato no “Tribeni”, perto do cóccix, despertando por indução elétrica uma terceira força mágica: a Kundalini, o Fogo Místico. É a única chave que possibilita o início da ascensão vitoriosa da serpente pelo canal medular espinhal.

A Ascensão e o Propósito do Fogo

Uma vez desperto, o “Fogo no Sacro” não é um fim em si mesmo, mas o início de um processo alquímico. A Kundalini, ou Fogo Divino, “ascende lentamente de acordo com os méritos do coração”. À medida que sobe, vértebra por vértebra, ela vai abrindo as “sete Igrejas” ou sete chakras do canal medular, desenvolvendo no iniciado os “poderes que divinizam”. A intensidade e o progresso dessa ascensão dependem diretamente da santificação e do trabalho contínuo com os Três Fatores da Revolução da Consciência: Morrer (eliminar o Ego), Nascer (transmutar a energia) e Sacrifício pela Humanidade.

Portanto, o “Fogo no Sacro” é a prova inicial de que o estudante está no caminho correto, tendo conseguido, através da Castidade Científica, despertar a força divina que tem o poder de regenerá-lo completamente e levá-lo à autorrealização íntima do Ser.

Desdobramento Astral consciente e sonhos proféticos são sinais do despertar?

Dentro do esoterismo gnóstico de Samael Aun Weor, tanto o desdobramento astral consciente quanto os sonhos proféticos são faculdades da alma que se desenvolvem com o trabalho espiritual. No entanto, eles não são considerados os sinais primários ou diretos do despertar da Kundalini em si. Em vez de sintomas, compreendemo-los melhor como ferramentas e consequências do avanço geral na “Revolução da Consciência”.

O Desdobramento Astral como Ferramenta

O desdobramento astral, ou projeção da consciência para fora do corpo físico, é um fenômeno natural que ocorre todas as noites de forma inconsciente. O objetivo do estudante gnóstico é tornar esse processo voluntário e consciente, o que exige prática e disciplina.

Mais do que um sintoma do despertar do fogo, a projeção astral consciente é vista como um veículo ou uma ferramenta para o iniciado. Os textos ensinam que, uma vez alcançado o desdobramento consciente, o estudante deve invocar sua Divina Mãe Kundalini para ser guiado aos templos da Loja Branca ou receber instrução direta. Isso indica que o desdobramento astral é um meio para interagir com a Kundalini e os mestres, e não uma consequência passiva de sua atividade inicial. É uma faculdade que se desenvolve à medida que a consciência se expande, permitindo ao indivíduo investigar as dimensões superiores por vontade própria.

Os Sonhos como Mensagens Simbólicas

Os sonhos, incluindo os proféticos, são considerados mensagens do Ser (Deus interior) ou da Divina Mãe. Eles se comunicam através do “Centro Emocional Superior” em uma linguagem simbólica. Consequentemente, essas experiências oníricas podem oferecer orientação, revelar o estado psicológico do indivíduo ou fornecer soluções para problemas da vida cotidiana.

Ter sonhos significativos ou proféticos é um sinal de que a conexão com o mundo espiritual e com o próprio Ser está se tornando mais forte. No entanto, assim como o desdobramento astral, isso é uma faculdade que se aprimora com a purificação e o despertar da consciência. Por isso, não é listado entre os sintomas físicos e energéticos diretos do despertar da Kundalini, como o “fogo no sacro”, sons nos ouvidos ou correntes elétricas ao longo da espinha.

Em conclusão, enquanto o despertar da Kundalini produz uma série de sintomas energéticos e físicos específicos, o desdobramento astral consciente e a capacidade de ter sonhos proféticos são faculdades da alma que se desenvolvem paralelamente. São sinais de progresso espiritual e ferramentas valiosas para o autoconhecimento, mas não devem ser confundidos com os sintomas diretos e iniciais da ascensão da Serpente Ígnea.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

Como a “Voz do Íntimo” ou a intuição se manifesta com a Kundalini ativa?

Com a ativação da energia Kundalini, a “Voz do Íntimo”, ou intuição, manifesta-se como uma percepção direta e profunda da realidade, independente do raciocínio. Como resultado, essa voz interior se torna um guia confiável, proporcionando clareza e direcionamento para as ações.

A Kundalini, ao ascender pela coluna vertebral e ativar os centros energéticos, ou chakras, promove uma expansão da consciência e aprimora as habilidades psíquicas. Consequentemente, esse processo de despertar energético leva a uma maior sensibilidade e a uma conexão mais profunda com o sagrado interior.

A Intuição como a Voz do Coração:

A manifestação da “Voz do Íntimo” está intimamente ligada ao coração, sendo descrita como a “voz do coração”. Ela representa uma forma de conhecimento que não passa pelo filtro da mente racional. A ação guiada por essa voz é, portanto, considerada justa, reta e perfeita.

Diferença entre Razão e Intuição:

A literatura esotérica distingue claramente a intuição da razão. Enquanto a razão é vista como um processo mental baseado em informações externas e sujeito a enganos, a intuição é a expressão direta do nosso “Íntimo” ou Ser interior. A ativação da Kundalini permite que a mente se torne um instrumento do coração, agindo sob os seus comandos.

O Despertar da Kundalini e os Benefícios Intuitivos:

O despertar da energia Kundalini pode trazer diversos benefícios relacionados à intuição, tais como:

Clareza mental e emocional: A energia ascendente libera bloqueios emocionais e promove um estado de maior discernimento.

Pressentimentos e percepções ampliadas: A intuição aguçada pode se manifestar como a capacidade de saber coisas antes que aconteçam.

Importância do Equilíbrio no Processo:

É fundamental que o despertar da Kundalini seja conduzido de forma equilibrada e responsável. O processo envolve o desbloqueio dos sete chakras para que a energia possa fluir livremente, culminando na experiência de iluminação e autorrealização com a ativação da glândula pineal. A busca por essa expansão da consciência deve ser um caminho de autoconhecimento e não um atalho.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

É verdade que a Kundalini abre os chakras (“Igrejas” no Esoterismo Gnóstico)?

Sim, de acordo com os ensinamentos esotéricos gnósticos apresentados nos textos, é absolutamente verdade que a energia Kundalini é a força responsável por abrir e ativar os chakras, que são frequentemente chamados de “igrejas”.

A literatura esotérica Samaeliana afirma consistentemente que a ascensão da Kundalini, a “Serpente Ígnea”, ao longo do canal medular é o que “põe em atividade cada uma das sete igrejas”. Esse processo é descrito como fundamental para o despertar da consciência e o desenvolvimento de faculdades espirituais.

O Processo de Abertura:

Ativação Inicial: A Kundalini, descrita como uma energia primordial ou “fogo solar”, reside adormecida na base da espinha dorsal, no chakra Muladhara, também conhecido como a “Igreja de Éfeso”. Abrir este primeiro chakra significa, de fato, despertar a Kundalini.

Ascensão Gradual: Conforme a energia Kundalini sobe pela medula espinhal, ela vai progressivamente “acendendo” ou abrindo cada um dos sete chakras principais. Cada chakra corresponde a uma das “sete igrejas” mencionadas no Apocalipse e está ligado a glândulas e plexos nervosos no corpo físico.

Concessão de Poderes: A abertura de cada “igreja” pelo poder da Kundalini confere ao praticante o desenvolvimento de virtudes e faculdades psíquicas específicas. Por exemplo, a ativação do chakra do coração (Igreja de Tiatira) desenvolve a intuição, enquanto o do chacra frontal (Igreja de Filadélfia) desperta a clarividência.

Coordenação Energética: A Kundalini não apenas abre os chakras, mas também “coordena a atividade de todos os sete chacras de forma maravilhosa”. Ela é a força que harmoniza e potencializa esses centros magnéticos do corpo.

Em resumo, dentro desta corrente de pensamento, a Kundalini é a chave mestra que abre as “portas” das sete igrejas internas do ser humano, permitindo o acesso a estados superiores de consciência e poderes divinos.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

Mitos e Perigos: Desmistificando a Kundalini na Era Digital

Na busca por espiritualidade e autoconhecimento, a energia Kundalini surge como um tópico fascinante e, por vezes, controverso. Apresentada como uma força divina capaz de levar à iluminação, seu despertar é o objetivo de muitas práticas. No entanto, a Gnosis, conforme os ensinamentos de Samael Aun Weor, lança um alerta sobre os mitos e perigos reais associados a um despertar despreparado, especialmente diante da proliferação de métodos simplificados na era digital. A abordagem gnóstica enfatiza que o trabalho com essa “Serpente Ígnea” é um caminho de profunda transformação interior, que exige pureza e um compromisso sério com a eliminação dos defeitos psicológicos.

Advertências Sobre Práticas Incompletas ou Perigosas

A Gnosis adverte que muitas abordagens modernas para o despertar da Kundalini são incompletas e podem ser perigosas, pois desviam o praticante de seu real caminho. A popularização de técnicas isoladas, sem fundamentos e sem amparo dos pilares do conhecimento, como certos exercícios de respiração ou posturas, sem o alicerce da transformação moral e a eliminação do Ego, é vista como um engano, atrasando o trabalho do Despertar. O despertar dessa poderosa energia sem a devida preparação pode desviar sua força para caminhos negativos, em vez de conduzir à libertação espiritual.

É possível despertar a Kundalini sem eliminar o Ego? Quais os riscos reais?

Não, segundo a perspectiva gnóstica, não é verdadeiramente possível despertar a Kundalini de forma positiva e ascendente sem um trabalho simultâneo e rigoroso de eliminação do Ego. Tentar despertar essa força mantendo intactos os defeitos psicológicos — como raiva, cobiça, luxúria e orgulho — acarreta riscos graves.

O principal perigo é o desenvolvimento do que é chamado de “órgão Kundartiguador”. Trata-se do aspecto negativo da mesma energia sexual, que, em vez de subir vitoriosamente pelo canal medular espinhal para “divinizar”, precipita-se do cóccix para baixo, em direção aos “infernos atômicos do homem”. Esse fogo descendente, conhecido como “cauda de Satã”, intensifica os defeitos psicológicos e submerge a consciência em estados de negatividade e inconsciência.

Os riscos reais incluem:

O fortalecimento do Ego: Em vez de ser dissolvido, o Ego (o “Eu Pluralizado”) se robustece, cristalizando as más consequências do órgão Kundartiguador.

Conversão em “demônios terrivelmente perversos”: O desenvolvimento negativo da energia serpentina pode levar a uma profunda degradação espiritual.

Fracasso no trabalho esotérico: Atribuir à serpente ascendente as características tenebrosas da serpente descendente é um erro que leva ao fracasso definitivo no trabalho sobre si mesmo.

Poderes para o mal: A Divina Mãe Kundalini tem o poder de reduzir a cinzas qualquer agregado psíquico, mas sem a didática da eliminação do Ego, todo esforço é inútil. O despertar negativo desenvolve os chakras inferiores, transformando o indivíduo em uma “besta maligna e terrivelmente perversa”.

Apenas com a dissolução do Eu e a subida da serpente de fogo pelo canal medular é que os vestígios do órgão Kundartiguador e suas consequências desaparecem.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

Por que certas práticas de yoga ou meditações modernas podem ser perigosas segundo a Gnosis?

Segundo a Gnosis, muitas práticas de yoga e meditações modernas são perigosas porque se concentram em técnicas físicas e mecânicas, ignorando a base essencial para um despertar seguro da Kundalini: a “aniquilação budista” do Ego.

A Gnosis vê escolas com seus exercícios respiratórios e posturas físicas complicadas como insuficientes e potencialmente perigosas. A Gnosis argumenta que, embora tais práticas possam produzir certos fenômenos energéticos, como a liberação de “chispas” ou “centelhas”, isso não significa um despertar real e completo da Kundalini. Confundir essas pequenas manifestações com a ascensão da “chama” sagrada é um erro comum e perigoso.

O perigo reside no fato de que essas práticas podem ativar a energia de forma descontrolada ou, pior, despertar seu aspecto negativo (o órgão Kundartiguador), especialmente em indivíduos que não trabalham sobre seus próprios defeitos psicológicos. A Gnosis ensina que o único método seguro e eficaz para despertar a Devi-Kundalini é através da “magia sexual” (Maithuna), combinada com a santificação e a morte do Ego. Sem esse fundamento, qualquer tentativa de despertar a Kundalini é vista como um esforço inútil e arriscado, que pode levar a desequilíbrios mentais e psíquicos, em vez da iluminação prometida.

A Jornada do Iniciado: Aplicações Práticas da Kundalini

A jornada do iniciado no caminho esotérico é uma senda de profunda transformação interior, cujo objetivo final é a autorrealização do Ser. No coração desta jornada prática está o trabalho com a Kundalini, a “Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes”. Longe de ser um conceito abstrato, os ensinamentos gnósticos descrevem a Kundalini como uma energia divina e um fogo sexual. Quando despertado e guiado corretamente, esse fogo tem o poder de regenerar o ser humano e desenvolver suas faculdades transcendentais. Sua aplicação prática mais elevada é, portanto, o fundamento da Grande Obra.

A Kundalini e a Alquimia Sexual (Tantrismo Branco)

A principal aplicação prática da Kundalini está intrinsecamente ligada à Alquimia Sexual, também conhecida como Tantrismo Branco. A Gnosis apresenta esta ciência sagrada como a chave secreta para o despertar e desenvolvimento da “serpente ascendente”.

Acesse aqui o livro: Mistério do Auro Florescer

O que é a Alquimia Sexual ou Tantra Branco?

O Tantrismo Branco é a prática da transmutação da energia sexual. Diferente do tantrismo negro, que busca a satisfação dos desejos e resulta na projeção do fogo sexual “em direção aos infernos atômicos do homem” (desenvolvendo o órgão Kundartiguador), o Tantrismo Branco utiliza a energia criadora para fins espirituais.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

Como a Alquimia Sexual Desperta a Kundalini?

A Kundalini, em seu estado latente, encontra-se “enroscada três vezes e meia dentro de certo Centro Magnético localizado no osso Coccígeo”. O despertar ocorre quando, através da magia sexual, os átomos solares e lunares fazem contato, gerando assim uma indução elétrica que ativa essa força mística.

A energia transmutada durante o Tantra Branco serve como o combustível que alimenta a serpente de fogo. Sem essa prática, a Kundalini não pode ser despertada. Por isso, se afirma que “somente com a magia sexual (o arcano A.Z.F.) se desperta o Kundalini”.

A Ascensão da Serpente Ígnea e Seus Efeitos

Uma vez desperta, a Kundalini ascende vitoriosamente pelo canal medular da espinha dorsal. Esta ascensão não é instantânea; pelo contrário, ela sobe “lentamente de acordo com os méritos do coração”. Cada vértebra conquistada representa a superação de provas e a aquisição de virtudes.

Os efeitos práticos desta ascensão são a base da Iniciação:

Desenvolvimento de Poderes:

A subida da Kundalini “desenvolve em nós os poderes que divinizam”, abrindo as “sete igrejas” ou chakras ao longo da medula espinhal e ativando suas faculdades latentes.

Eliminação do Ego:

A energia ascendente da Kundalini é o único poder capaz de aniquilar as “más consequências” do órgão Kundartiguador, que estão cristalizadas no “Eu Pluralizado” ou Ego. O praticante invoca a Divina Mãe Kundalini, com seu poder serpentino, para “reduzir a cinzas qualquer agregado psíquico subjetivo, inumano”.

Cristificação:

O objetivo final é que a Kundalini, o Fogo do Espírito Santo, conduza o “Cristo Interno” (Shiva) até o cérebro e, por fim, ao “Templo Coração”, completando a Grande Obra de regeneração do iniciado.

Em suma, a aplicação prática da Kundalini através do Tantrismo Branco é o caminho para transformar a energia criadora em um veículo de ascensão espiritual, dissolvendo as trevas interiores e despertando a luz da consciência.

Como a Divina Mãe Kundalini atua durante a prática do Maithuna (Arcano A. Z. F.)?

Com base nos textos esotéricos Samaelianos, a Divina Mãe Kundalini é a força ativa e central durante a prática do Maithuna, ou Magia Sexual. Sua atuação não é passiva; pelo contrário, ela é o poder executivo que realiza a transformação espiritual do praticante. De fato, ela é a única com a capacidade de desintegrar os defeitos psicológicos e conduzir a alma à sua purificação.

Podemos compreender sua atuação através das seguintes funções essenciais:

Como a Divina Mãe Kundalini atua durante a prática do Maithuna (Magia Sexual)?

A Divina Mãe Kundalini é a executora da Grande Obra. Ela age diretamente sobre a energia sexual transmutada e os defeitos psicológicos do casal. Consequentemente, sua intervenção é a chave para a purificação e o despertar da consciência.

Desintegradora do Ego e dos Agregados Psíquicos

A principal função da Divina Mãe durante o Maithuna é a eliminação do “Ego Pluralizado”. Os praticantes, após terem compreendido um defeito específico (como a ira, cobiça, luxúria, etc.), devem suplicar na união sexual à sua Divina Mãe particular que desintegre esse agregado psíquico.

Agente da Transmutação e Ascensão da Energia

A prática do Maithuna consiste em transmutar a energia criadora sexual. A Divina Mãe Kundalini, como o “fogo sexual” ou a “serpente ígnea”, é a força que, uma vez desperta por este ato, ascende vitoriosamente pelo canal medular espinhal. Essa ascensão é o que efetivamente põe fim ao “órgão Kundartiguador” (a energia sexual projetada para baixo) e suas consequências negativas. A mulher, como sacerdotisa ou “vestal do templo”, é quem acende simbolicamente esse fogo sagrado no homem através do contato sexual da Magia Sexual.

Despertadora dos Poderes e dos Chakras

Quando a serpente de fogo, que é a própria Mãe Divina, sobe pela coluna espinhal, ela ativa os sete centros magnéticos do corpo, conhecidos como os “sete chakras” ou as “sete igrejas”. Ela coordena a atividade de todos os chakras, desenvolvendo nos praticantes os poderes que divinizam e permitem a percepção de realidades superiores. No momento supremo da cópula sagrada, os praticantes podem direcionar essa energia para despertar totalmente os chakras.

Guia Sábia do Caminho Espiritual

Nos textos, a Gnosis descreve a Divina Mãe Kundalini como aquela que guia sabiamente os “trabalhadores da Grande Obra”. Ela é Ísis, Maria, Rea, Cibeles — a variante do Ser individual que existe dentro de cada ser humano. Uma vez que o praticante desperta o fogo sagrado, deve meditar diariamente nela, pois ela o ensinará, o levará pela mão e guiará seus passos no caminho espiritual.

Em resumo, durante o Maithuna, o casal não está apenas transmutando energia, mas sim realizando um ato de oração e entrega à Divina Mãe Kundalini. Eles oferecem a energia sexual como combustível e o arrependimento de seus defeitos como matéria-prima, para que ela, com seu poder ígneo, possa purificá-los, destruir o Ego e guiá-los rumo à autorrealização íntima do Ser.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

Qual o papel da Vontade e da Imaginação na transmutação sexual?

Com base nos ensinamentos Gnósticos, a Vontade e a Imaginação são as duas ferramentas fundamentais e ativas que transformam o ato sexual biológico em uma poderosa prática de transmutação e desenvolvimento espiritual, conhecida como Maithuna ou Magia Sexual. Elas atuam de forma conjunta para controlar, direcionar e qualificar a energia criadora.

A Vontade atua como a força de controle e direção, enquanto a Imaginação funciona como o veículo criador e a ponte de comunicação com o divino. Juntas, elas são a chave da Superdinâmica Sexual para a eliminação do Ego e o despertar da consciência.

O Papel da Vontade (Thelema)

A Vontade é a força diretiva e o poder de contenção. Sua função, portanto, é crucial para o sucesso da prática.

Controle do Impulso Sexual:

A principal função da Vontade é conter a energia durante o ato sexual, evitando a todo custo a perda da energia. A prática exige retidão e os textos afirmam diretamente: “Na câmara do vinho só a vontade pode salvar-nos”.

Transmutação de Instinto em Consciência:

A Vontade é o que permite transformar os “instintos brutais do corpo físico em vontade”. Em vez de ser uma reação biológica, o ato sexual torna-se um exercício de “Vontade consciente”, que é o princípio ativo por trás da ascensão da energia.

Direcionamento da Energia:

É a Vontade que direciona a totalidade das forças do casal para um objetivo específico. Durante a súplica à Divina Mãe Kundalini, a Vontade foca a energia e a intenção na desintegração de um defeito psicológico previamente compreendido.

O Papel da Imaginação

Nos ensinamentos esotéricos, a Imaginação não é fantasia, mas sim uma faculdade anímica com poder criador e de visualização.

Visualização do Processo Energético:

O praticante deve usar a imaginação para visualizar a energia ascendendo pela coluna espinhal. Ele é instruído a imaginar raios divinos, luz e fogo sagrado ativando os chakras e purificando o organismo. Por exemplo, ao meditar no chakra do coração (Cárdias), o estudante deve “Imaginar que dentro do coração há montanhas, bosques, vulcões, pássaros que voam”.

Oração e Súplica à Divina Mãe:

A comunicação com a Devi Kundalini para a desintegração do Ego é um ato de imaginação consciente. O casal deve “orar”, “rogar” e “suplicar” à Mãe Divina, visualizando o defeito que desejam eliminar e a Ela atuando sobre ele com seu poder ígneo.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

Criação nos Mundos Internos:

A Imaginação, guiada pela Vontade, é o que permite ao praticante criar e interagir com as dimensões superiores. O desenvolvimento dos poderes, como sair em Corpo Astral ou viajar em estado de Jinas, depende da harmonia perfeita entre a Mente (que inclui a imaginação) e o Coração (vontade e sentimento).

Em síntese, na transmutação sexual, a Vontade é o leme que controla o barco e o direciona para cima, contra a corrente do instinto. Por outro lado, a Imaginação é o mapa e o instrumento de comunicação, que permite ao navegador visualizar o destino (a purificação) e clamar pela ajuda das forças divinas (a Mãe Kundalini) para alcançá-lo.

As Sete Serpentes de Fogo e as Iniciações Esotéricas

Citação: Escrito está com palavras de ouro no livro de todos os esplendores o seguinte: “O KUNDALINI se desenvolve, revoluciona e ascende dentro da aura maravilhosa do MAHACHOHAN.” Inquestionavelmente, primeiro trabalhamos com o fogo e, logo, com a luz, jamais devemos confundir as serpes do Fogo com as víboras da Luz… O ascenso extraordinário da primeira serpente de luz para dentro e para cima ao longo do canal medular espinhal do Corpo Físico me permitiu conhecer o segredo do abismo.

As Três Montanhas – VM Samael Aun Weor.pdf – Páginas:  177

No esoterismo gnóstico, o processo de “levantar uma Serpente” refere-se ao despertar e ascensão da energia Kundalini através dos sete corpos existenciais do Ser, culminando em iniciações espirituais. Este caminho é simbolizado pela imagem de sete serpentes de fogo, cada uma correspondendo a um nível de consciência e a um corpo específico.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

As Sete Serpentes de Fogo e as Iniciações Esotéricas

A jornada espiritual no gnosticismo é marcada pelo trabalho com as “Sete Serpentes de Fogo”. Cada uma dessas “serpentes” representa o despertar da Kundalini em um dos sete corpos do Ser, o que conduz a uma iniciação correspondente.

O que significa “levantar uma Serpente” em cada corpo existencial do Ser?

“Levantar uma Serpente” é um processo gradual de purificação e trabalho interior. Ele permite que a energia Kundalini ascenda pela medula espinhal de cada um dos sete corpos, ativando seus respectivos centros energéticos ou chakras. A ascensão de cada serpente corresponde a uma iniciação de mistérios maiores, conferindo ao iniciado novos poderes e conhecimento.

Aqui está o significado de “levantar a Serpente” em cada um dos corpos existenciais:

Primeira Serpente (Corpo Físico):

O trabalho com a primeira serpente está relacionado à purificação do corpo físico e ao domínio sobre as energias vitais e instintivas. Sua ascensão abre as sete igrejas ou chakras no corpo etérico, conferindo poderes sobre os elementos da natureza.

Segunda Serpente (Corpo Etérico):

Esta serpente pertence ao corpo etérico ou vital. Sua ascensão está ligada à segunda iniciação de mistérios maiores e confere ao iniciado o poder de viajar conscientemente no corpo etérico.

Terceira Serpente (Corpo Astral):

Corresponde ao corpo astral e sua ascensão, que se dá na terceira iniciação, abre totalmente os chakras do corpo astral.

Quarta Serpente (Corpo Mental):

O trabalho com a quarta serpente no corpo mental permite ao iniciado o domínio sobre a mente e os pensamentos.

Quinta Serpente (Corpo da Vontade):

A ascensão desta serpente no corpo da vontade está relacionada ao domínio sobre a própria vontade e à capacidade de agir em conformidade com as leis divinas.

Sexta Serpente (Corpo da Consciência):

Trabalhar com a sexta serpente no corpo da consciência leva ao despertar da intuição e à compreensão profunda dos mistérios do universo.

Sétima Serpente (Corpo do Íntimo):

A ascensão da sétima e última serpente no corpo do Íntimo ou Espírito representa a união final com o Divino, a Cristificação total.

É importante notar que o processo de “levantar as Sete Serpentes” é um trabalho árduo. Ele exige disciplina, castidade e a prática da magia sexual ou “Maithuna”, onde a energia sexual é transmutada em vez de ser desperdiçada. A queda de uma única vértebra no caminho, devido a falhas morais, pode fazer com que a serpente desça, exigindo um esforço ainda maior para recuperar o progresso perdido.

A Primeira Montanha: O trabalho com as Sete Serpentes de Fogo.

Com base nos ensinamentos de Samael Aun Weor em sua obra “As Três Montanhas”, a Primeira Montanha representa a fase inicial do caminho esotérico. Ela foca na criação dos corpos solares e na superação das primeiras grandes provas. Este trabalho está, portanto, intrinsecamente ligado ao despertar e ascensão das Serpentes de Fogo.

A Primeira Montanha: O trabalho com as Sete Serpentes de Fogo.

A Primeira Montanha, ou a Montanha da Iniciação, é o processo através do qual o iniciado trabalha para construir seus corpos existenciais superiores, transformando-se de um “animal intelectual” em um verdadeiro Homem. Este caminho é composto pelas cinco primeiras Iniciações de Mistérios Maiores, cada uma associada ao despertar de uma Serpente de Fogo em um dos corpos do Ser.

O trabalho fundamental em toda a Primeira Montanha é a “magia sexual” (Sahaja Maithuna). Ou seja, a transmutação do “ens seminis” (a entidade do sêmen) para criar o hidrogênio sexual Si-12, a matéria-prima para a fabricação dos corpos solares. Cada iniciação representa o ascenso vitorioso da energia Kundalini, a Serpente Ígnea, pela medula espinhal do corpo correspondente, de vértebra em vértebra.

O processo se desdobra da seguinte forma:

Primeira Iniciação de Fogo:

Corresponde ao despertar da primeira Serpente de Fogo no corpo físico. Este ascenso da energia erótica, vértebra por vértebra, é lento e depende dos “méritos do coração” e das condições morais do iniciado.

Segunda Iniciação de Fogo:

Implica o despertar da Segunda Serpente no fundo vital ou corpo etérico. Este processo permite ao iniciado liberar os éteres superiores para viajar com eles para fora do corpo físico e conhecer os mistérios da Terra Prometida, ou a Quarta Dimensão.

Terceira Iniciação de Fogo:

 Nesta etapa, o iniciado cria o corpo astral solar (eidolon), um veículo que confere imortalidade no mundo astral. O Terceiro Grau de Poder do Fogo se desenvolve harmonicamente neste corpo, permitindo ao iniciado vivenciar o drama do Cristo de forma simbólica.

Quarta Iniciação de Fogo:

O trabalho se concentra na criação do corpo mental solar. A Quarta Serpente é levantada ao longo do canal medular deste novo corpo, o que exige um controle absoluto sobre os pensamentos e a superação do “guardião do Umbral”, que personifica o ego no mundo da mente.

Quinta Iniciação de Fogo:

É a fase de criação do corpo causal, ou corpo da vontade consciente. Com a ascensão da Quinta Serpente, o iniciado adquire a capacidade de se mover livremente no mundo das causas naturais e de aprender a obedecer ao Pai.

Ao completar as cinco Iniciações de Fogo, o iniciado fabrica o “traje de bodas da alma”, ou “To Soma Heliakon”, composto pelos corpos solares. Apenas com esta vestimenta é possível encarnar a alma humana e ser admitido no “Sanctum Regrum”. Embora o caminho completo envolva sete ou mais serpentes, o trabalho na Primeira Montanha se concentra na ascensão das cinco primeiras.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

A Segunda Montanha: O trabalho com as Sete Serpentes de Luz.

De acordo com os ensinamentos de Samael Aun Weor em sua obra “As Três Montanhas”, a Segunda Montanha é o caminho da Ressurreição, um trabalho esotérico profundo que sucede à Primeira Montanha da Iniciação.

A Segunda Montanha: O trabalho com as Sete Serpentes de Luz.

Após ter superado as cinco Iniciações de Fogo e criado os corpos solares na Primeira Montanha, o iniciado, agora um Homem verdadeiro, anseia por ingressar nos trabalhos da Montanha da Ressurreição. Esta nova etapa é uma peregrinação individual através de nove esferas ou céus, conhecidos como os “Nove Graus de Maestria”, que correspondem aos mundos de Lua, Mercúrio, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

O objetivo fundamental desta jornada é vivificar e fazer ressurgir, dentro de si mesmo, o Mestre secreto, Hiram Abif, o Cristo Íntimo. No entanto, o axioma hermético “para subir, é preciso primeiro baixar” é aplicado rigorosamente. Antes de poder ascender a cada um desses céus, o iniciado deve descer aos seus correspondentes infernos atômicos para realizar trabalhos específicos de purificação.

As Serpentes de Luz

É crucial diferenciar as “Serpentes de Fogo”, trabalhadas na Primeira Montanha, das “Serpentes de Luz” ou “Víboras de Luz”, que pertencem à Segunda Montanha. O próprio autor adverte: “Jamais devemos confundir as serpes do fogo com as víboras da luz…”.

As Serpentes de Fogo:

Correspondem à criação inicial dos Corpos Solares (Físico, Astral, Mental e Causal).

As Serpentes de Luz:

São uma oitava superior do Fogo Sagrado. O trabalho na Segunda Montanha consiste em levantar uma nova Serpente, desta vez de Luz, em cada um dos corpos existenciais do Ser, culminando na ressurreição. Os ensinamentos mencionam, por exemplo, o “ascenso luminoso da Terceira Serpente de Luz, para dentro e para cima, pelo brilhante canal medular espinhal do corpo sideral”.

Este trabalho de purificação radical nos infernos de cada esfera planetária permite ao iniciado, posteriormente, ascender ao seu respectivo céu e conquistar os graus de maestria, culminando na Ressurreição do Mestre Secreto no final da jornada.

O Trabalho nos Infernos Planetários

O trabalho nos “Infernos Planetários” é uma etapa crucial e inevitável na Segunda Montanha, o caminho da Ressurreição. Antes de ascender aos céus de cada esfera planetária, o iniciado deve primeiro descer aos seus correspondentes “mundos infernos” para realizar profundos trabalhos de purificação da psique.

Seguindo o princípio hermético de que “para subir, é preciso primeiro baixar”, a jornada pela Segunda Montanha exige que o iniciado desça aos mundos submersos, também chamados de infernos atômicos, antes de conquistar os céus correspondentes. Esses infernos não são lugares de punição eterna, mas sim regiões da própria subconsciência do indivíduo, onde os defeitos psicológicos (eus) devem ser radicalmente eliminados.

O trabalho em cada um desses infernos planetários é análogo aos Doze Trabalhos de Hércules e visa a eliminação das causas secretas do ego que não foram dissolvidas na Primeira Montanha.

Exemplos do Trabalho nos Infernos Planetários:
Infernos Lunares:

O iniciado deve enfrentar e desintegrar os “três traidores”: Judas (o demônio do desejo), Pilatos (o demônio da mente) e Caifás (o demônio da má vontade), que representam as raízes mais profundas de nossos defeitos.

Infernos de Mercúrio:

Aqui, o trabalho consiste em destruir a “hidra de Lerna”, uma alegoria da mente com suas múltiplas cabeças, que representam os defeitos psicológicos que se regeneram constantemente.

Infernos de Vênus:

A tarefa é capturar o “javali de Erimanto”, que simboliza as baixas paixões animais e as tentações carnais que devem ser superadas.

Infernos Solares:

Corresponde à limpeza dos “estábulos de Áugias”, uma representação da sujeira acumulada nos próprios fundos subconscientes.

Infernos de Marte:

O iniciado deve destruir as “aves antropófagas de Estinfálide”, que simbolizam os agregados psíquicos relacionados à feitiçaria e à magia negra inconsciente.

Infernos de Júpiter:

O trabalho está relacionado à captura do “touro de Creta”, que representa os fortes impulsos sexuais e passionais que devem ser controlados e erradicados.

Infernos de Saturno:

Nesta fase, o iniciado deve capturar as “éguas de Diomedes”, que simbolizam os elementos passionais infra-humanos.

Infernos de Urano:

É necessário reduzir a pó cósmico o “mau ladrão”, Caco, que representa a força sexual utilizada para a satisfação de paixões animalescas.

Infernos de Netuno:

O iniciado deve acertar as contas com os “Senhores do Karma” e trabalhar intensamente na Nona Esfera para encontrar o “tesouro do céu”.

Ver aqui artigo: Teurgia

Ao concluir os trabalhos em cada um dos nove infernos planetários, o iniciado conquista o direito de ascender ao céu correspondente. Desse modo, ele alcança os Nove Graus de Maestria e avança no caminho da Ressurreição.

O que é a Ressurreição do Cristo Íntimo e qual a sua relação com a Kundalini?

Com base na obra “As Três Montanhas” de Samael Aun Weor, a Ressurreição do Cristo Íntimo representa o culminar de um profundo trabalho esotérico interior. Sua relação com a Kundalini é, essencialmente, a de Filho e Mãe; ou seja, uma é a consequência direta do trabalho com a outra.

A Ressurreição do Cristo Íntimo não se refere a uma ressurreição meramente física, mas sim a um processo interior, alquímico e espiritual. Trata-se da etapa final da Segunda Montanha, também conhecida como a Montanha da Ressurreição. Nela, o Mestre Secreto, o Cristo Interior, triunfa sobre a morte psicológica (a eliminação total do ego) e, finalmente, se manifesta plenamente no iniciado. Este evento é a apoteose do que há de mais elevado no ser humano, pois significa a imortalização da sua Mônada Divina, que antes se encontrava oculta.

Acesse aqui arttogo: Cristo Esotérico

A relação com a Kundalini é, portanto, fundamental e indissociável, servindo como base para todo o processo:

Kundalini como a Mãe Divina:

Em primeiro lugar, a Gnosis descreve a Kundalini como o fogo do Espírito Santo, a serpente ígnea de nossos mágicos poderes e, fundamentalmente, como a Mãe Divina (Devi Kundalini) particular de cada indivíduo. Ela é a força feminina criadora, a esposa de Shiva (o Terceiro Logos). Consequentemente, é a partir de sua energia que toda criação e regeneração espiritual se torna possível.

A Mãe do Cristo:

Além disso, o Cristo Íntimo é o Filho, o Segundo Logos, que deve nascer, crescer e se desenvolver dentro do iniciado. Esse nascimento só é possível pela ação fecundadora do Espírito Santo (Shiva) sobre as águas da vida (a energia sexual), dentro do útero da Mãe Divina Kundalini. Samael Aun Weor afirma que “todo anjo é, certamente, filho da Divina Mãe Kundalini” e que, no drama cósmico do Gólgota, ele representava o “Christus”, o Filho, e era adorado por sua “perfeita Mãe Kundalini”.

Kundalini como Força Ativa da Ressurreição:

Por fim, a ascensão da Kundalini pela medula espinhal, através da prática da magia sexual (Sahaja Maithuna), é o que impulsiona o iniciado através das diferentes etapas do caminho. A ressurreição, de fato, é o resultado do trabalho com as “Serpentes de Luz”, uma oitava superior das “Serpentes de Fogo” da Primeira Montanha. O Santo Graal, símbolo do órgão sexual feminino, é o cálice que contém o poder de ressuscitar o Mestre Interno.

Em síntese, a Kundalini é a força ativa e maternal. Ela é o fogo sagrado que, quando transmutado, permite a gestação, o nascimento e, finalmente, a Ressurreição do Cristo Íntimo no coração do ser humano. Sem o trabalho consciente com a Mãe Divina Kundalini, a Ressurreição do Filho (o Cristo Íntimo) é, portanto, impossível.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

Transforme o Conhecimento em Sabedoria: Estude sobre a Kundalini no Instituto Gnosis Brasil!

Você se sentiu inspirado pelo poder transformador da energia Kundalini? O conhecimento que você acabou de explorar é apenas o começo de uma jornada profunda e revolucionária rumo ao despertar da consciência, e o Instituto Gnosis Brasil é o seu portal para vivenciar essa transformação na prática.

A teoria é fascinante, mas a Gnosis é, acima de tudo, um conhecimento prático. Em nossos cursos, você não apenas aprenderá mais sobre a “serpente ígnea”, mas receberá as ferramentas e a orientação necessárias para trabalhar com essa energia divina de forma segura e eficaz.

Por que estudar conosco?

Aprofundamento Prático:

Vá além da leitura. Aprenda as técnicas de meditação para a eliminação do Ego, as práticas de transmutação para solteiros e casados (Castidade Científica) e os métodos para o despertar consciente das suas faculdades internas.

Orientação Segura:

O caminho da Kundalini é a “senda do fio da navalha”. Nossos instrutores experientes oferecem uma didática séria e comprovada para garantir que seu desenvolvimento espiritual seja equilibrado, positivo e livre dos perigos das práticas incompletas.

Conhecimento Integral:

Entenda a fundo os Três Fatores da Revolução da Consciência — Morrer, Nascer e Sacrifício pela Humanidade — como um sistema coeso para a autorrealização íntima do Ser.

Comunidade de Buscadores:

Junte-se a outros estudantes sérios que, como você, buscam respostas para as grandes questões da vida e o despertar do seu imenso potencial interior.

Se este guia sobre a Kundalini ressoou em sua alma, não pare por aqui. Dê o próximo passo em sua jornada espiritual.

Convidamos você a conhecer os cursos do Instituto Gnosis Brasil. Inscreva-se e inicie a maior aventura de todas: a conquista de si mesmo.

Entre em contato via WhatsApp

Esclareça todas as suas dúvidas, encontre a sede mais próxima e muito mais em um só lugar. Envie uma mensagem e receba diretamente no seu WhatsApp.

Contato

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *