A beleza da compreensão

 

 

“Nossos discípulos devem trocar o processo do raciocínio pela beleza da compreensão.

 

 

O processo do raciocínio divorcia a mente do Íntimo.

A razão é um delito de lesa majestade contra o Íntimo.

Todos os grandes raciocinadores são habitantes do Abismo.

 

A razão divide a mente com o batalhar das antíteses.

 

Os conceitos antitéticos convertem a mente em um campo de batalha.

 

A luta de conceitos antitéticos fraciona o entendimento, convertendo−o num instrumento inútil.

 

Uma mente fracionada não pode servir de instrumento ao Íntimo. Quando a mente não pode servir de instrumento ao Íntimo, converte o homem em um ser cego e torpe, escravo das paixões e das percepções sensoriais do mundo exterior.

 

A mente que é escrava dos sentidos torna a alma tão inválida como o bote que o vento extravia sobre as águas.

 

Os seres mais torpes e passionais que existem sobre a terra são precisamente os grandes raciocinadores e intelectuais.

 

O intelectual, devido à falta de um ponto ou de uma vírgula, perde o sentido da oração.

 

O intuitivo sabe ler onde o Mestre não escreve e escutar onde o Mestre não fala.

 

O raciocinador é totalmente escravo dos sentidos externos e sua alma é tão inválida como o bote que o vento extravia sobre as águas.

 

O processo da opção divide a mente no batalhar das antíteses.

 

Uma mente dividida é um instrumento inútil.

 

Quando a mente não serve de instrumento ao Íntimo serve de instrumento ao eu animal.

 

Os raciocinadores espiritualistas são os seres mais infelizes que existem sobre a face da terra.

 

Têm a mente totalmente entulhada de teorias e pelo comum terminam separando−se do Íntimo, convertendo−se em personalidades tântricas do Abismo.

 

O processo do raciocínio rompe as delicadas membranas do corpo mental.

 

O pensamento deve fluir silenciosa e serenamente com o doce fluir.

 

O pensamento deve fluir integralmente sem o processo do raciocínio.

 

Temos de trocar o processo do raciocínio pela beleza da compreensão.

 

O discernimento

 

Devemos trocar o processo do raciocínio pela qualidade do discernimento.

O discernimento é percepção direta da verdade; sem o processo do raciocínio.

Devemos trocar o processo do raciocínio pela beleza da compreensão.

 

Devemos libertar a mente de todo tipo de desejos, preconceitos, ódios, escolas, etc.

 

Todos esses defeitos são travas que amarram a mente aos sentidos externos.

 

Essas travas convertem a mente em um instrumento inútil para o Íntimo.

 

A mente como ferramenta de Deus

 

A mente deve se converter em um instrumento flexível e delicado através do qual o Íntimo possa se expressar.

 

A mente deve se converter em um instrumento flexível e delicado através do qual o Íntimo possa se expressar.

 

A mente deve se converter em uma chama do Universo.

 

A mente−matéria deve se converter em mente−Cristo.

 

Há que se controlar a mente por meio da Vontade.

 

Quando a mente nos assediar com representações inúteis, falemos assim à mente: Corpo mental retira de mim essa representação, não a aceito; tu és minha escrava e eu sou o teu Senhor.

 

Então, como que por encanto, as representações inúteis que nos assediam desaparecem do nosso entendimento.

 

 

A mente deve se tornar completamente infantil.

 

  A mente deve se converter num menino cheio de beleza”.

 

 

Livro Rosa Ígnea – Samael Aun Weor

 

Continue lendo sobre A Compreensão e como utilizá-la para o trabalho psicológico.

 

3 comentários em “A beleza da compreensão”

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