A Lei da Separatividade

A Lei da Separatividade

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Neste tema estudamos o fluxo e o refluxo das leis afins e antagônicas, as quais se atraem ou se repelem segundo sua afinidade.

Isto acontece em todos nós, indicando-nos que é necessário fazermos um discernimento para saber em que momento uma destas leis nos atrai ou nos rechaça.

Devemos saber que estas são leis mecânicas que a natureza criou para manter o equilíbrio.

A Lei da Separatividade atua em cada um de nós através do antagonismo egóico, produzindo rechaços negativos e inconscientes, convertendo o homem em uma marionete por afinidades psicológicas e por rechaços psicológicos, afastando-o e atraindo-o a certos eventos ou por simples afinidades que no fundo não são nada reais.

Vimos o caso de damas desejando ter um esposo que tenha tais características, assim como também casos de homens querendo ter uma esposa com características particulares.

Isto nos indica que atuamos como quem compra um carro que tenha tal capacidade, tal cor, tal modelo, ou seja, parecemos uma máquina comprando outra máquina, sem dar a justa importância aos sentimentos.

Amigo leitor, o que é mais importante em um matrimônio feliz? A estética ou os sentimentos?

Analisando isto à luz da mecânica que envolve o mundo, e com o perdão dos leitores, poderia ocorrer o caso de uma pessoa espiritual, que encontre na religião do vizinho ou do amigo grandes verdades e lógica, porém a rechaça, a condena, a vitupera simplesmente porque não é a sua religião.

Se observamos o caso do indivíduo aficionado à política, vemos que lhe acontece o mesmo; rechaça, calunia e persegue grandes líderes com suficiente capacidade intelectual, que fazem uma proposição com ideias lógicas, por não pertencerem a sua cor ou partido político e, finalmente, essa máquina Humana, ou robô, prefere dar seu voto a outro político incapaz, que não tenha nenhuma qualificação; isto é feito com pleno conhecimento de que se está cometendo um erro, porém o faz. Ou seja, para as pessoas vale mais um sistema do que a Consciência.

Se queremos ser livres não podemos depender de nenhum sistema; como nós sabemos; os sistemas nascem, evoluem, se transformam, morrem e o ser humano, autônomo por um direito divino, não pode depender de um sistema para fazer uma transformação em si mesmo.

A Lei da Separatividade defronta os homens uns aos outros por ideais, por opiniões, isto dizemos em nível de países; no caso do homem revolucionário, o único que deve ter importância em sua existência é a transformação de si mesmo, e nunca deve esperar que o sistema a que pertence faça uma mudança, dê uma virada; essas são coisas que pertencem à matéria, ao que teve um começo e por lógica ao que terá um fim; nós aspiramos estar mais além dos eventos mecânicos da vida.

A pessoa que se revoluciona em si mesma deve converter-se em um espectador da vida, não um ator da mesma.

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Vimos casos de grandes paladinos, líderes das massas, que hoje têm ideias maravilhosas para a condução de um povo, porém, como não há nada estático na vida já que tudo evoluciona e, portanto, muda, quando ficam velhos, frente a todas as experiências que lhes serviram no passado, que vivem e desejam, já não encontram a quem dirigir, pois estas ideias que tinham já estão caducas e as massas jovens já não escutam e ainda rebatemo que eles conhecem com lógicas do presente.

Com a moda acontece igual, a moda que está em voga este mês já é antiquada no mês seguinte. Nós perguntamos: o que é o real, o duradouro, o estável neste mundo? Não há nada! Para que fazermos tantas ilusões com algoque hoje é e amanhã não é?

Tudo isto vimos à luz da Revolução da Consciência; o homem e a mulher que hoje se juraram amor, amanhã se rechaçam. Devido a que? A que o homem é uma máquina dirigida pelos controles secretos que não obedecem a um só condutor. Isso é o que nos chama a atenção, o que nos induz a investigarmos o homem. O que é? Como funciona?

É muito o que se fala deste tema, porém as pessoas que tanto falam sabem do conhecimento do homem? Pode ser que anatomicamente se conheça muito bem, pode ser que haja catedráticos que realizem lindas exposições dobre o homem, porém, se sabe algo sobre a relação de causa e efeito? Conhece-se algo sobre a raiz da dor humana? Sabe-se algo do real que há na Essência antes de vir tomar um corpo físico? A humanidade atual conhece a fundo o que acontece após a morte?

Pode ser que uma pessoa ao ler este tema esteja respondendo algumas das perguntas antes mencionadas e seguramente da forma como as religiões lhe ensinam.

Querido leitor, me desculpe, porém nós, os humanos, vivemos muito enamorados de nós mesmos, nos parece que o que fazemos é o melhor, que o nosso parido político é o melhor, que nossa religião é a melhor, que nós pendamos o melhor.

Enfim, sonhamos maravilhas em relação a nós mesmos, nos convertemos em verdadeiros sábios para resolver os problemas dos demais, porém nem sequer somos capazes de resolver um simples problema nosso que nos apresenta no lar ou na empresa, porque há em nós elementos que nos separam unas dos outros.

O endinheirado rechaça o pobre; o pobre repudia o rico; o intelectual vê com menosprezo ao analfabeto; a mulher bonita vê com menosprezo a feia; a feia tem inveja da bonita; em síntese o que é tudo isto? Complexos de orgulho, de amor-próprio, de inferioridade, de superioridade, de egocentrismo, ou seja , colunas de demônios repelindo-se uns contra os outros.

(Extraído do Livro Luz nas Trevas, do V.M.Lakhsmi)

 

3 comentários em “A Lei da Separatividade”

  1. Interessante. Mas convém que se faça uma revisão prévia para corrigir os erros de digitação que acabam por tirar o brilho do texto.

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