O Cristo Sol e o Equinócio de Primavera
Inúmeras culturas e povos do passado rendiam culto a um fenômeno que acontece no planeta Terra, conhecido como Equinócio de primavera, quando realizavam festas e rituais sagrados em seus templos ou no seio da natureza em honra ao Cristo Sol e em reconhecimento a esse mágico fenômeno.
Os grandes sábios afirmavam que no dia 21 de março a natureza é fecundada e esse processo de gestação dura 9 meses e culmina do dia 24 de dezembro meia noite com o nascimento do Cristo Sol.
O Sol, a cada ano, realiza uma viagem elíptica que começa a partir do dia 25 de dezembro. A seguir, regressa em direção ao Pólo Sul, zona onde está a Antártica.
Nesses tempos começa o frio no norte, por que o Sol está se distanciando rumo as regiões austrais e no dia 24 de dezembro terá chego ao máximo, em sua viagem para o Sul. Se a partir do dia 25 de dezembro em diante o Sol não avançasse para o Norte, a Terra toda se converteria em uma lâmina de ferro, toda criatura e tudo quanto tem vida pereceriam.
O Cristo Sol deve avançar para nos dar a sua vida e no Equinócio da Primavera se crucifica na Terra, então, a uva e o trigo amadurecem. E é exatamente na Primavera que o Senhor deve passar por sua Vida, Paixão e Morte para em seguida ressuscitar.
O Sol físico não é mais que um símbolo do Sol Espiritual, do Cristo Sol.
Quando os antigos adoravam ao Sol, quando lhe rendiam culto, não se referiam ao Sol físico propriamente, não, rendiam culto ao Sol Espiritual, ao Sol da Meia Noite, ao Cristo Sol.
O termo KHRISTUS (Cristo) provém de arcaicos cultos ao Deus Fogo. As letras P (Pira) e X (Cruz) significam hieroglificamente produzir o Fogo Sagrado.
O Cristo é o fogo do fogo, a chama da chama, a assinatura astral do fogo. É o Logos Solar.
Antes de que a Aurora da Criação vibrasse intensamente, o Fogo fez a sua aparição.
Há dois unos, o primeiro uno é Aelohim, enquanto que Elohim é o segundo uno. O primeiro uno é o Imanifestado, o Incognoscível, a divindade que não pode ser pintada ou simbolizada . O segundo uno brota do primeiro uno e é o Demiurgo, o Arquiteto do Universo, o Fogo.
Elohim é pois o Demiurgo, o Exército da Voz, a Grande Palavra. Cada um dos Construtores do Universo é uma chama viva, Fogo Vivo.
Está escrito que Deus é um Fogo devorador. O Fogo é o Cristo, o Cristo Cósmico! Elohim em si mesmo brotou de Aelohim. Elohim por si mesmo se desdobra, se duplica para iniciar a manifestação cósmica, se transforma em dois, em sua esposa, na Mãe Divina. Quando o uno se desdobra em dois, surge o três que é o Fogo.
As criaturas do Fogo tornam o caos fecundo para que dele surja a Vida. Sempre que o uno se desdobra em dois, o terceiro, o fogo, aparece. O fogo torna fecundas as águas da existência
Convém entender que o Exército da Voz, o Exército da Palavra, é Fogo que esse Fogo Vivo, esse Fogo Vivente e Filosofal que torna fecunda a Matéria Caótica, é o Cristo Cósmico, o Logos, a Grande Palavra.
Para que o Logos apareça, para que manifeste, o Uno deve se desdobrar no Dois, isto é, o Pai se desdobra na Mãe e da união dos Dois Opostos nasce o Terceiro: o Fogo. Esse Fogo é o Logos, o Cristo, que torna possível a existência do Universo na Aurora de qualquer Criação.
Assim que o Cristo é o fogo. Por isso, se vê sobre a cruz as quatro letras: INRI, as quais significam: IGNIS NATURA RENOVATUR INTEGRAM, e que equivalem à frase: O Fogo Renova Incessantemente a Natureza.
Samael Aun Weor
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