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Krishna, o Cristo Hindú

Krishna, o Cristo Hindú

Quando a semente da atual raça Ária foi depositada na meseta central do Tibet, começou a idade de ouro e os deuses que tomaram corpo físico naquela época começaram a desenvolver a religião única e universal, a Doutrina Crística através de linguagem e simbolismos adaptados a essa época e lugar.

A primeira sub-raça da raça Ária se desenvolveu no Tibet. Nos tempos atuais, foram encontrados textos antiquíssimos depositados em uma espécie de biblioteca na região de Kanshur. Ali se encontraram diversas tábuas com inscrições em uma linguagem muito antiga, que não se pode traduzir nem sequer uns 10%. Do trecho que foi possível traduzir, foi possível descobrir que aquela civilização havia desenvolvido conhecimentos que ainda hoje não se compreendem, incluindo descrições de veículos capazes do transporte pelo ar.

Em um período de 6.500 anos depois, começou a formar-se a civilização Hindu, nas cercanias do Rio Indo. O nome dessa civilização deriva da palavra SHINDO, que significa rio. Segundo os historiadores esta civilização, teria entre 3 e 4 mil anos de idade, entretanto Helena Blavatsky aclara em seu livro A Doutrina Secreta que esta civilização possui cerca de 12 mil anos de idade.

 

Os Vedas

É inquestionável que com essa cultura inicia-se a Idade de Prata, ainda portentosa no aspecto espiritual, resultando nos livros sagrados mais antigos da humanidade: os Vedas. A partir desta idade, os princípios religiosos começaram a perder o brilho que havia na Idade de Ouro para então deixar de existir. Com o passar dos séculos e o desaparecer dos grandes videntes (Rishis) que escreveram os Vedas, surgiram muitas ideologias e caminhos (Yogas) distintos para alcançar a união com o Ser. Os discípulos dos mestres desaparecidos iniciaram suas próprias ideologias com novas interpretações dos ensinamentos originais.

Krishna (o Cristo hindu) é considerado a oitava existência terrena de Vishnu, a divindade responsável pela manutenção do Cosmos. Ele é a reencarnação sagrada mais amada dos indianos, para quem foram edificados inúmeros santuários e a quem se dedica um número incalculável de seguidores. É a maior divindade nas crenças indianas.Ele é geralmente representado sob a forma de um pastor que toca flauta, seduzindo todos os seres vivos. Simultaneamente ele é retratado no Mahabharata como o mestre que orienta seu discípulo Arjuna na batalha de Kurukshetra, travada entre o Bem e o Mal, entre os Kauravas e seus primos Pandarvas, encabeçados por este aprendiz de Krishna. Dono de uma beleza física sem igual, ele veio à Terra para combater as sombras há pelo menos 5.000 anos, trazendo consigo mensagens de amor.

Este Avatara (palavra que significa “mensageiro”) nasceu em Mathura, na prisão, pois sua família era mantida prisioneira por um ser demoníaco que se fazia passar pelo rei Ugrasena. Este fora derrotado pelo demônio, o qual enganara sua esposa e a levara a gerar Kamsa; este, ao crescer, roubou o trono de seu pai e aprisionou sua irmã Devaki, filha do soberano atraiçoado, a qual viria a ser a mãe de Krishna, e seu marido Vasudeva.

Kamsa ouve uma voz que lhe alerta, revelando-lhe que o oitavo filho deste casal o destruiria; ele detém a irmã e o cunhado, mata sete de suas crianças, mas Krishna escapa da maldição para mais tarde cumprir sua missão. Graças a seu pai, foi entregue a outra família, pela qual foi criado humildemente, pastoreando vacas.

Posteriormente ele torna-se o preferido das garotas e chega a se transformar em vários seres para poder atender a todas elas ao mesmo tempo. Sua escolhida, porém, é Radha. Posteriormente ele assume o reinado da cidade de Dwaraka (que significa “Porta Pequena”), e conquista um significativo destaque no Mahabharata – ancestral livro sagrado da Índia – no qual é representado como um ser sagrado que participou de eventos que mudaram o rumo de toda a trajetória histórica do Oriente.

Embora ele tenha trazido em sua bagagem os ensinamentos divinos, foi repelido pelos homens e incompreendido em sua forma humana. Até mesmo seu seguidor dileto, Arjuna, teve dificuldades para entender o potencial divino existente no interior de Krishna, pois não podia aceitar que na forma humana houvesse alguma semente da divindade. Ele teve que assumir sua essência divina para que o amigo acreditasse nele e o obedecesse, lutando contra seus primos e parentes – símbolos dos apegos interiores, os eus psicológicos.

Krishna foi conhecido sob vários nomes, dos quais alguns mais populares são Govinda, Syamasundar ou Gopala, “o preservador das vacas”. Além de sua intensa beleza, ele também atraía as pessoas pela sua energia insuperável e sua grande fortuna. Suas lições foram gravadas nas páginas do Bhagavad Gita, que contém todo o saber dos Vedas. Esse ser, para essa cultura de tipo serpentina, foi a máxima expressão da sabedoria e do poder onisciente, onipotente e onipresente na tradição arcaica dessa civilização legendária de incríveis conhecimentos milenares.

Seres de maior capacidade conscientiva da região começaram o processo do ensinamento desse povo antigo de camponeses natos, que de um momento a outro empreenderam o estudo das matemáticas, literatura, arquitetura, religião, astronomia, astrologia e construção de templos sagrados dedicados as divindades religiosas.

Obviamente, esses seres superiores, encarnados em corpos de carne e osso, iguais aos demais hindus daqueles tempos, compartilhavam com eles as mesmas aulas de estudos nesses tempos de interessante nível evolutivo e foram iniciando uma era de desenvolvimento cultural profundo nessa remota região do continente.

 

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