O Super-homem Gnosis Brasil

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O Super-homem Sua criação e como lograr a união com nosso Real Ser.

SUPER-HOMEM-GNOSIS-BRASIL
Um código de Anahuac disse: “Os Deuses criaram aos homens de madeira e depois de tê-los criado os fusionaram com a divindade”, mas logo acrescenta: ”não todos os homens conseguiram se integrar com a divindade”.
Inquestionavelmente, o primeiro que se necessita é criar ao homem, antes de poder integrá-lo com o real.
O animal intelectual equivocadamente chamado homem, em modo algum é o homem.
Se nós comparamos o homem com o animal intelectual, poderemos então verificar por si mesmos o fato concreto de que o animal intelectual ainda que fisicamente se pareça ao homem, psicologicamente é totalmente distinto. Desafortunadamente, todos pensam erroneamente, supõem ser homens, se qualificam de tal.
Sempre cremos que o homem é o rei da criação, o animal intelectual até a data presente, não demonstrou sequer ser rei de si mesmo, se não é rei de seu próprio processo psicológico, se não pode dirigi-los a vontade, muito menos poderá governar a natureza.
De modo algum poderíamos aceitar ao homem convertido em escravo, incapaz de governar a si mesmo e convertido em joguete das forças bestiais da natureza.
Ou se é rei do universo ou não se é, no último destes casos inquestionavelmente, fica demostrado o fato concreto de não haver chegado ainda ao estado de homem.
Dentro das glândulas sexuais do animal intelectual, o sol depositou os gérmens para o homem.
Obviamente, tais gérmens podem se desenvolver ou se perderem definitivamente. Se queremos que tais gérmens se desenvolvam, faz-se indispensável cooperar com o esforço que o sol está fazendo para criar homens.
O homem legítimo deve trabalhar intensivamente com o propósito evidente de eliminar de si mesmo os elementos indesejáveis que em nosso interior carregamos.
Se o homem real não eliminasse de si mesmo tais elementos fracassaria lamentavelmente, converteria-se em um aborto da Mãe Cósmica, em um fracasso da natureza.
O homem que verdadeiramente trabalha sobre si mesmo com o propósito de despertar consciência, poderá se integrar com o Divinal.
Ostensivamente, o homem solar integrado com a divindade, converte-se de fato e por direito próprio, em Super-homem.
Não é tão fácil chegar a ser Super-homem, indubitavelmente o caminho está mais além do bem e do mal.
Uma coisa é boa quando nos convém e má quando não nos convém. Entre a cadência do verso se esconde o delito. Há muita virtude no malvado e muita maldade no virtuoso.
O caminho que conduz ao Super-homem é a senda do fio da navalha. Esta senda está cheia de perigos por dentro e por fora.
O mal é perigoso, o bem também é perigoso, o espantoso caminho está mais além do bem e do mal, é terrivelmente cruel. Qualquer código de moral pode nos deter na marcha até o Super-homem. O apego a tais ou quais ontens, a tais ou quais cenas, pode deter-nos no caminho que nos leva ao Super-homem.
As normas, os procedimentos por muito sábios que sejam se se encontram enfrascados em tal ou qual fanatismo, em tal ou qual prejuízo, em tal ou qual conceito, pode nos obstaculizar no avanço até o Super-homem.

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O Super-homem conhece o bom do mau e o mau do bom. Empunha a espada da justiça cósmica e está mais além do bem e do mal.
O Super-homem, havendo liquidado em si mesmo todos os valores bons e maus, se converteu em algo que ninguém entende, é o Raio, é a chama do espírito universal de vida resplandecendo no rosto de um Moisés.
Em cada parada do caminho, algum anacoreta oferece suas dádivas ao Super-homem, mas este continua seu caminho mais além das boas intenções dos anacoretas.
O que diz a gente sob o pórtico dos templos tem muita beleza, porém o Super-homem está mais além dos ditos piedosos da gente.
O Super-homem é o Raio e a palavra é o trovão que desintegrará os poderes do bem e do mal.
O Super-homem resplandece nas trevas, mas elas odeiam ao Super-homem.
As multidões qualificam ao Super-homem de perverso pelo fato mesmo de que não cabe dentro dos dogmas indiscutíveis, nem dentro das frases piedosas, nem dentro das sãs morais dos homens sérios.
A gente se aborrece com o Super-homem e o crucificam entre criminosos porque não o entendem, porque o julgam olhando-o através da lente psicológica do que se crê santo, ainda que seja malvado.
O Super-homem é como a centelha que cai sobre os perversos, ou como o brilho de algo que não se entende e que se perde depois no mistério.
O Super-homem nem é santo nem é perverso, está mais além da santidade e da perversidade, mas a gente o qualifica de santo e de perverso.
O Super-homem brilha por um momento entre as trevas deste mundo e logo desaparece para sempre.
A Luz é o conhecimento de si mesmo e o corpo de doutrina.
O calor é a regeneração do corpo físico e Corpos Internos.
O som é o Despertar da Consciência.
Estes três pontos podem ser usados como conclusão já que são a síntese ou mensagem que tem a conferência.
A luz como expressão é característica do Cristo, leva à pessoa a desenvolver as duas colunas torais de seu templo, o Ser e o Saber, através dos quais poderá eliminar as inumanas criações que leva em seu país psicológico, ficando capacitado para compreender, conhecer e encarnar a verdade.
“Eu sou a luz do mundo, o que me segue não andará em trevas, senão que terá a luz da vida”.
O calor como expressão do Espírito Santo, através do fogo fohático e flamígero da semente, produz as diferentes modificações psicológicas, mentais e biológicas dos organismos, e por exigência da consciência e da mônada interna, canaliza um trabalho consciente até a auto-realização, mediante a compreensão e a vontade.
O som como expressão do Pai está relacionado com o fator morrer. O morrer é elevar a oitavas superiores as impressões não transformadas (eus) para liberar assim nossa Essência com o conseguinte Despertar da Consciência.

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