Parsifal e os Ensinamentos Gnósticos de Richard Wagner

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Richard Wagner (1813-1883) foi um ilustre musicista, maestro, teatrólogo, ensaísta e compositor das mais fantásticas óperas que já houve: O Ouro do Reno, A Valquíria, Siegfried, Crepúsculo dos Deuses (estes quatro formando a saga “O Anel dos Nibelungos”), Tristão e Isolda, O Holandês Voador, Tannhäuser e sua obra prima, PARSIFAL.

Na tetralogia “O Anel dos Nibelungos” já podemos perceber grandiosíssimos ensinamentos gnósticos em meio à revitalização da mitologia nórdica, como por exemplo o descenso de Odin (ou Wotan) ao reino subterrâneo dos nibelungos, guiado por Loki (na ópera, “Loge”), para encontrar o  terrível Alberich. E a luta de Siegfried para chegar ao topo da montanha em chamas para encontrar a valquíria Brunnhilde, que estava condenada a um eterno sono profundo. São simbolismos fantásticos muito bem entendidos à luz da Gnosis contemporânea.

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 Samael Aun Weor, o grande gnóstico, ensina que Richard Wagner foi um homem iluminado, um esoterista perfeito, que cristalizou em suas obras ensinamentos crísticos divinos. E “Parsifal” foi seu presente à humanidade para que nele as pessoas bem preparadas pudessem ver o caminho da Grande Obra através dos formidáveis símbolos presentes.

Falando sobre a obra em si, Parsifal é o jovem que comete o pecado de matar o cisne sagrado do lago diante do rei Amfortas e dos Cavaleiros do Graal. A partir daí, Parsifal conhece os sagrados rituais, luta contra as tentações e contra o tenebroso Klingsor, e retorna às antigas paragens do Graal como um glorificado, com seus brancos trajes.

Aqui vale conhecer um trecho da obra “Parsifal Desvelado” de Samael Aun Weor:

Analisando muito seriamente a brilhante temática deste régio Drama Wagneriano glorioso qual nenhum outro, podemos descobrir –  não sem certo assombro místico — os três graus esotéricos clássicos: APRENDIZES, COMPANHEIROS E MESTRES.

Aquele adolescente da primeira parte do Drama nada sabe sobre a mansão das delícias e o lugar do amor com suas mulheres flores, perigosamente belas, nem sobre essa KUNDRY, HERODIAS, GUNDRIGIA, exoticamente pecadora. Portanto, é o aprendiz da Maçonaria Oculta…

O PARSIFAL da segunda parte é o homem que desce valoroso ao Nono Círculo Dantesco. O aspirante que trabalha na FRÁGUA ACESA D VULCANO, o COMPANHEIRO.

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O Herói da terceira parte é o MESTRE que regressa ao templo depois de haver sofrido muito. 

O jovem da primeira parte do Drama nem sequer despertou a CONSCIÊNCIA. É tão só um desses tantos peregrinos que viajam com muito segredo pelas escuras selvas da vida em busca de um viajante compassivo que tenha entre seus tesouros um bálsamo precioso para sanar seu dolorido coração… 

A dita é muito grande quando encontra em seu caminho doloroso o velho ermitão GURNEMANZ, quem o serve, então, de guia ou Guru… 

O PARSIFAL da segunda parte é o asceta que baixa conscientemente aos MUNDOS INFERNOS, o homem que trabalha na FORJA DOS CÍCLOPES, o místico que vence as sete sacerdotisas da tentação…

O devoto da terceira parte é o ADEPTO vestido com o traje de bodas da alma –  síntese maravilhosa dos corpos solares – no qual estão contidas a emoção superior, a mente autêntica e a vontade consciente.

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O regresso triunfal ao templo do Graal, a principal característica do Parsifal da terceira parte.

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O anacoreta torna ao sacro recinto empunhando em sua destra a lança Santa, a hasta bendita…

 

 

 

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