REGRAS PARA O MÉDICO GNÓSTICO

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1. O médico gnóstico está totalmente proibido de coabitar.
2. Todo médico gnóstico deve ser santo.
3. Todo médico gnóstico deve estar limpo de vícios.
4. Todo médico gnóstico deve ser casado.
5. Todo médico gnóstico está obrigado a praticar diariamente a magia sexual para despertar o Kundalini.
6. Todo médico gnóstico deve praticar diariamente os exercícios de meditação e vocalização.
7. O médico gnóstico deve possuir caridade e doçura infinitas.
8. O médico gnóstico somente pode praticar a magia sexual com a sua esposa sacerdotisa.
9. O médico gnóstico não pode jamais ser um adúltero.

 

 

 

MEDITAÇÃO

Quando o médico gnóstico submerge na meditação, o que busca é informação. A meditação reveste-se de três fases:

1. Concentração.
2. Meditação.
3. Adoração.

A meditação desperta os poderes internos e converte o estudante em mago.

Concentração significa fixar a mente em uma só coisa. Meditação significa refletir internamente sobre essa coisa. Adoração significa conversar com a coisa, viver na coisa, na questão em que se fixou a mente.

A mente deve afastar-se do mundo e internar-se na consciência búdica para meditar. A mente deve fixar-se sobre a consciência para se iluminar. Quando o médico gnóstico medita em uma árvore, busca informação do elemental da árvore: para que serve, que propriedades ele possui, etc. Durante a meditação, o médico gnóstico recebe informação. A melhor hora para a meditação é aquela em que se sinta sono.

O médico gnóstico praticará a meditação interna diariamente. A meditação é uma técnica. Por meio dela, da magia sexual e do poder do verbo, conseguimos o despertar da consciência e a atualização de todos nossos poderes ocultos. Uma hora diária de vocalização vale mais que ler mil livros de teosofia oriental. A verdadeira vocalização está intimamente relacionada com a técnica da meditação.

A sílaba “IN” relaciona-se com o tatwa Tejas, o princípio do fogo. “IN” faz vibrar as glândulas hipófise e epífise; e assim adquire-se o sexto sentido chamado de clarividência.

A sílaba “EN” relaciona-se com a mente cósmica, da qual nosso corpo mental é tão somente um fragmento. “EN” faz vibrar a glândula tireóide e os átomos do corpo mental e o homem adquire o ouvido oculto e a clarividência do corpo mental.

A sílaba “ON” relaciona-se com Atma-Budhi, o mundo puramente espiritual que é a pátria do íntimo. “ON” faz vibrar nossa consciência mística, búdica ou intuitiva, (Budha).

A sílaba “UN” relaciona-se com o grande útero universal, o Archaeus dos gregos, a luz astral dos kabalistas, a super-alma de Émerson (Alaga).

A sílaba “AN” relaciona-se com o tatwa Vayu, o princípio do movimento.

Todos anelamos a liberação, todos possuímos esse anelo chamado de Budhagama no oriente, encerrado no Dhammapada, que é legitimamente Bodhimanda, a base fundamental do saber. Todo Purusa (Íntimo) deseja que sua alma siga o Sendeiro da Liberação: Dhama. A doutrina do coração é Budha, a consciência Crística.

O veículo da consciência Crística tem seu Chakra no coração e ao se vocalizar internamente a silaba “ON”, meditando-se em seu profundo significado, produz-se o despertar da consciência mística. Então a alma adquire o poder de funcionar em seus veículos superiores independentemente de seu corpo físico.

O despertar da consciência (Budha) expressa-se como o Olho de Dagma, a intuição que nos permite saber sem necessidade de raciocinar.

A sílaba “ON” faz vibrar também os hormônios dos testículos, transmutando o sêmen em energia Crística. Isto indica claramente que somente se pode chegar ao despertar da consciência (Budha) praticando a magia sexual, vocalizando internamente e adestrando no astral, pois dentro de nosso Crestos está encerrado Budha, a consciência. O corpo astral é o mediador entre a alma e o íntimo. E nossa Mônada somente pode se libertar nessa região mediadora do astral. Ali se verificam todas as Iniciações.

Budha, a consciência mística, tem que se expressar através do corpo astral para realizar a Nudhi, a Verdade, isto é realmente o íntimo ou Atina dentro de nós. Enquanto essa consciência mística (Budha) não possa se expressar no corpo astral, tampouco poderá se expressar através do corpo físico (Stula Sarina), já que o astral é o mediador entre a consciência mística e o corpo físico.

Meditando na sílaba “IN” e no grande fogo universal, o homem torna-se clarividente.
Meditando na sílaba “EN” e na mente universal, o homem adquire a clarividência mental e o ouvido mágico.
Meditar no íntimo e na sílaba “ON” e praticar magia sexual diariamente produz o despertar da consciência e adquire-se a intuição.
Meditando-se na sílaba “UN” e no plexo solar, adquire-se o poder da telepatia.
Meditando-se na sílaba “AN” e no nascer e morrer dos vegetais e de todas as coisas, adquirimos o poder de recordar as vidas passadas.

A chave do pranava ou ciência dos mantras encontra- se na consciência.
As ondas da consciência nutrem a mente. Há que se sentir os mantras, pois todo o seu poder reside nas funções superlativas da consciência.

A mente é tão somente um instrumento da consciência, assim sendo, antes de vocalizar os mantras devemos vive-los na consciência mística.

Vocalizem diariamente durante uma hora estes mantras: IN, EN, ON, UN e AN assim:

Iiiiiiiiiiiiiiiii nnnnnnn
Eeeeeeee nnnnnnn
Ooooooo nnnnnnn
Uuuuuuu nnnnnnn
Aaaaaaaa nnnnnnn

As cinco vogais I,E,O,U e A fazem vibrar os chakras, discos ou rodas magnéticas de nosso corpo astral, transmutando os tatwas em hormônios. Cada chakra é um regulador de nossas glândulas endócrinas. Estas são para o organismo humano verdadeiros laboratórios biogenéticos, cuja missão é transmutar os tatwas em hormônios.

As ondas da consciência reúnem os pensamentos afins e harmoniosos para fortalece-los. Tudo existe por AUM, tudo vive por AUM, tudo vem à existência por AUM, porém no princípio só havia o KAOS divino.

A vogal “A” é a matéria-prima da grande Obra, é o tatwa de tudo quanto vem a existir. A vogal “O” é a consciência mística ou as consciências místicas e a vogal “M” (o “M” também é vogal) é a incessante transformação e existência que os Deuses criam com a mente.
Concretizemos para maior compreensão: a terra em estado nebuloso foi “A”; em seus processos de gestação ou formação, dirigida pela consciência cósmica, foi “U”; povoada por todo tipo de seres vivos foi “M”. O germe embrionário nos primeiros dias, dentro do claustro materno, é “A”. O feto em gestação é “O” e o menino bem vindo à existência é “M”. AUM o vive o animal; AUM o vive o homem.

AUM pronuncia-se esotericamente Aaaaaa… Uuuuuu… Mmmmmm…, e neste mantra encerra-se o poder de todos os tatwas.

O número kabalístico de AUM é 10 e não 666 como ensina o mago negro Cherenzi. Para que AUM possa se expressar plenamente em nós, temos
de preparar todos os nossos sete veículos. AUM tem as sete notas da escala musical que correspondem aos sete planos cósmicos e aos nossos sete corpos. As sete palavras do calvário nos dão poder sobre os sete planos cósmicos. Para que a consciência mística possa se expressar através de nós como intuição, temos de preparar nossos sete corpos por meio da magia sexual.

Temos de realizar a Atma-Budhi em todos nossos sete corpos. Temos de despertar o Kundalini; de realizar o AUM e o KAOM e, por último, nos realizarmos no KAOS. Antes de se realizar o mantra AUM, temos de viver o mantra I.A.O. A magia sexual é I.A.O. O Kundalini é I.A.O.

A fórmula para se despertar o Kundalini reside exclusivamente na magia sexual: “Conexão do lingan-yoni sem perda do ens seminis”. É nossa axiomática prescrição aos estudantes gnósticos. Durante o transe sexual, se vocalizará o mantra I.AO. meditando no fogo e no íntimo.

AUM pronuncia-se abrindo bem a boca com o “Aaaaaaa”, arredondando-a com o “Uuuuuuu” e fechando-a com o “Mmmm”.

O médico gnóstico precisa sujeitar-se a estas regras para o exercício sábio da santa medicina gnóstica. O médico gnóstico tem de ser mago para manipular os elementais vegetais.

Tratado de Medicina Oculta e Magia Prática- Samael Aun Weor

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