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A Sagrada Ordem dos Cavaleiros Templários

A Sagrada Ordem dos Cavaleiros Templários

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A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo do Rei Salomão, mais conhecidos como Ordem dos Cavaleiros Templários, surgiu no início do século XII quando nove cavaleiros europeus se uniram para desvendar os mistérios ocultos das ruínas do antigo templo do Rei Salomão.

A história oficial conta que nove cavaleiros de nobre estirpe decidiram ir a Jerusalém para proteger os peregrinos que se dirigiam ao santo sepulcro. Todavia, a Milícia Secreta de Cristo (SigillumMilitumXpisti) – como também ficou conhecida – aparentemente foi criada com outros intentos. Dizem que Hugo de Payens e oito cavaleiros tinham um manuscrito hebreu que indicava grandes tesouros abaixo das ruínas do templo do rei Salomão e começou, com apoio do rei Balduíno II de Jerusalém, as escavações. No fim, os nove cavaleiros encontraram incríveis tesouros que permitiram que tivessem também apoio de São Bernardo de Claraval e da Igreja Católica. É dito que eles encontraram a Arca da Aliança e o Santo Graal. De acordo com o Eliphas Levi, esses nove cavaleiros encontraram o culto gnóstico dos Joanitas nas proximidades de Jerusalém (seguidores da doutrina secreta de São João do Apocalipse), o que deve ter influenciado bastante a Ordem nos séculos seguintes.

Tais fatos, reais ou não, são carregados de simbolismos. Nove cavaleiros se reúnem para escavar, descer, abaixo do templo do Rei Salomão. Sabe-se, de acordo com certos ensinamentos, que o fundamento de todo Templo, de toda Igreja, é a pedra cúbica. O número nove nos recorda o Ermitão do Tarô egípcio, provações. Nove nos remete à Nona Esfera Dantesca, ao Nono Círculo, aos Infernos Atômicos de nós mesmos. Para subir, há primeiro que descer; antes de toda exaltação, há uma humilhação.

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A Arca da Aliança, cujo topo é representando por dois querubins, macho e fêmea (elohim), continha três artefatos: as tábuas da Lei de Moisés, a lança e o vaso de maná (Êxodo 25). O vaso, cálice, o Santo Graal, é o símbolo do eterno feminino. É o útero da divindade. É a copa ou gomor que deve ser preenchida com o vinho da transubstanciação, o sangue do Cristo, o enxofre dos alquimistas.

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A lança representa a potência elétrica que reside em nosso próprio corpo, nosso laboratório íntimo. Todo aquele que conseguir forjá-la e empunhá-la (através de muitos sacrifícios) terá poder sem precedentes (sobre si mesmo). É a mesma lança com que Longinusferiu o costado do Cristo Jesus e a aquela com a qual Parsifal derrotou o terrível Klingsor.

Essas duas relíquias, junto com a obediência às Leis Divinas, representadas pelas tábuas de Moisés, davam enorme riqueza. Claro, a riqueza espiritual.

Um dos principais símbolos dos Templários era o selo dos dois cavaleiros sobre um único cavalo. Muitos dizem que era a representação da humildade e pobreza. Para os gnósticos, é o símbolo de Elohim(palavra que significa “deuses e deusas”) e, também, da união do humano com o divino (como a estrela de Salomão).

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O cavalo é símbolo dos instintos, emoções e pensamentos. Tal domínio o Cristo Jesus representou quando entrou na Jerusalém Celestial sobre um jumento. O cavaleiro é aquele que domina a si mesmo.

A espada do cavaleiro representa a vontade do indivíduo. Também representa o domínio do elemento fogo. O formato em cruz da espada é muito significativo: a cruz divina é a origem do fogo que forja a espada.

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O escudo representa a Consciência, assim como o escudo de Perseu, que vê a medusa através do reflexo do escudo (ou seja, vê o inimigo oculto com a Consciência). A melhor defesa do guerreiro é a vigilância constante sobre si mesmo.

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A armadura e o capacete representam os trajes alquímicos, os Corpos Existenciais do Ser (físico, vital, astral, mental, causal, búdico e o Espírito), a fortaleza e templo interior onde deve habitar o nosso Deus Íntimo, o Real Ser.

A própria figura do cavaleiro é um símbolo: é aquele que está em constante luta contra si mesmo, lutar contra os “infiéis” que carrega dentro de si, batalhando na verdadeira Guerra Santa (a guerra interior contra nossos próprios defeitos psicológicos). Ele luta contra as correntezas da vida na qual todos estamos, o que pode ser considerado um ato de bravura. O cavaleiro incansável sente o “Sabor Trabalho” (o trabalho interior), preterindo o “Sabor Vida” (os prazeres da vida comum).

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“Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas nenhum escapa à Lei”.Esse é um ensinamento do sábio Hermes Trismegistos, o egípcio Íbis de Thot, pai da Ciência Hermética. De poucos cavaleiros, a Ordem do Templo atingiu grandes números de membros e riquezas sem iguais: quem cria riqueza interior (a causa), tem riqueza exterior (efeito).

Mas será que os Templários realmente encontraram a Arca da Aliança e o Santo Graal? A resposta é ignorada. Todavia, como já disse Tales de Mileto séculos antes de Cristo: Em ti está oculto Tesouro dos Tesouros…Conheça a ti mesmo…

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