maias

Não há nada no universo que não seja dual. Os atletas da concentração do pensamento perderão seu tempo miseravelmente se não souberem combinar as ondas mentais com os poderes da natureza encerrados nas plantas.

Enquanto o homem não regresse ao seio da natureza, seus pensamentos, como sua vida, serão completamente superficiais e artificiais. Ademais, negativos e inócuos. O homem precisa abandonar os falsos templos e ídolos da vida urbana e voltar ao seio da bendita Deusa Mãe do Mundo. Ela lhe dará luz e sabedoria, poder e glória. Aos templos da natureza regressarão os filhos pródigos quando abandonarem a vida urbana e voltarem ao seio da Deusa Natureza.

Os templos da Deusa Mãe do Mundo, situados nas gargantas das montanhas e nos vales profundos, aguardam apenas que o homem bata as suas portas para recebê-lo e para brindar-lhe amor, sabedoria, pão e abrigo. Estes são os mandamentos do Bendito.

Até agora, amados discípulos, somente haveis ouvido falar do Tibete oriental e dos santos Mestres que ali moram. Franz Hartman falou dos Mestres do templo oculto da Boêmia e Krumm-Heller (Huiracocha) dos templos de Montserrat na Espanha e de Chapultepec no México.

Nossa amada América do Sul também tem os seus templos majestosos, embora ninguém tenha falado deles. São eles os templos da Deusa Natureza, os sagrados templos dos mistérios do raio maia.

Até agora, somente haveis ouvido falar dos Mestres asiáticos e europeus. Muitos estudantes espiritualistas desejariam progredir internamente, porém não conseguem porque não encontraram o caminho que lhes pertence: seu raio e tônica próprios que estão de acordo com o seu sangue e sua psique.

Não se deve esquecer que na América do Sul o sangue índio predomina sobremaneira e há milhões de seres humanos que pertencem ao raio maia.
Contudo, vou falar desses Mestres do raio maia e discorrer pela primeira vez a cortina que os oculta.

Kalusuanga, o primitivo Deus da luz, o grande Mestre do Sol, tem um recanto de sabedoria esotérica no templo de Buritica, sede da sabedoria antiga, localizado na costa atlântica.

Kunchuwo Muya, Deus poderoso.

Kakasintana, Deus poderoso.

Nosso Seyancua.

Nosso Pai Seukul.

Mama Kaso Biscunde.

Mama Batunare.

A saga Maria Pastora, Mestra de Sabedoria.

Deus Kuinmagua. Este Mestre é o Deus das tempestades, com poderes sobre as estações do inverno, do verão, do outono e da primavera.

Deus Temblor (tremor), é um menino inocente que faz tremer a terra, cujo nome não vem ao caso mencionar.

Esses Mestres da venerável Loja Branca do raio maia são os silenciosos vigilantes da América Latina. A Serra Nevada de Santa Marta (Colômbia) é outro Tibete poderoso e antiquíssimo.

Kalusuanga, o primitivo Deus da luz, admitirá alegremente em seus mistérios as almas sedentas do raio maia.

A chave para entrar no templo de Kalusuanga, o Mestre índio, é a seguinte:

O discípulo sentar-se-á em uma cadeira, em frente a uma mesa, apoiará os cotovelos sobre a mesa e sustentará a cabeça com a mão esquerda, enquanto que com a direita fará passes magnéticos sobre a cabeça, desde a testa até a nuca, com o propósito de magnetizar a si mesmo e de atirar com força (com os passes magnéticos) o corpo astral para fora, na direção do templo de Buritica, antiga sede de sabedoria do raio maia.
O discípulo unirá sua vontade e sua imaginação em vibrante harmonia, fazendo um esforço para adormecer. Deve-se sentir atuando com sua vontade e imaginação, como se estivesse em carne e osso no templo de Buritica. Mentalmente, pronunciará os seguintes mantras ou palavras mágicas:

OMNIS BAUN IGNEOS

Pronuncia-se estas palavras de forma seguida, alongando-se o som das vogais até adormecer.
Depois de algum tempo de prática, o discípulo sairá do corpo físico em seu astral e Kalusuanga, o sublime Mestre do raio maia, instruir-lo-á em seus mistérios e ensinar-lhe-á a sabedoria médica. Kalusuanga primeiro prova o valor do invocador e aparece gigantesco e terrível para testar o discípulo. Se este for corajoso, será instruído na sagrada ciência dos Mamas.

Tratado de Medicina Oculta e Magia Prática- Samael Aun Weor

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