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Artigo Conhecimento de Si Mesmo Parte II

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Bom, vamos tratar um pouco sobre as inquietudes do Espírito. Acima de tudo se necessita compreensão criadora.

O fundamental na vida é realmente chegar a conhecer-se a si mesmo: De onde viemos, para onde vamos, qual é o objetivo mesmo da existência, para que vivemos, etc., etc.

Certamente, aquela frase que foi colocada no Templo de Delfos é axiomática: Nosce te Ipsum: Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.

Conhecer-se a si mesmo é o fundamental. Todos acreditam que se conhecem si mesmos e realmente não se conhecem. Assim, é necessário chegar ao pleno conhecimento de si mesmo.

Isto requer incessante auto-observação; o que precisamos é nos ver tal qual somos. Desafortunadamente, as pessoas admitem facilmente que têm corpo físico, mais custa trabalho que compreendam sua própria psicologia, que a aceitem de forma crua, real. O corpo físico aceitam que o têm, porque podem vê-lo, tocá-lo, apalpá-lo, mas a psicologia é um pouco distinta, um pouco diferente. Certamente que como não podem ver sua própria psique, não podem tocá-la, não podem apalpá-la, para eles é algo que não entendem.

Quando uma pessoa começa a observar-se a si mesma, olha a si mesmo, está nos indicando que se está tornando diferente dos outros.

Nas diversas circunstâncias da vida podemos nos auto descobrir. É dos distintos eventos da existência que podemos tirar o material psíquico necessário para o despertar da Consciência.

No relacionamento com as pessoas, seja no campo, na casa, no trabalho, na escola, na rua, etc., os defeitos que temos escondidos afloram espontaneamente e se estivermos alertas e vigilantes como o vigia em época de guerra, então os vemos. Defeito descoberto deve ser trabalhado, compreendido em todos os níveis da mente.

Se por exemplo, passamos por uma cena de ira, temos que compreender tudo o que acontece. Suponhamos que tivemos uma pequena briga, talvez chegamos a um mercado, pedimos algo, o empregado nos trouxe outra coisa que nós não tínhamos pedido, então nos irritamos. Senhor, – dizemos-lhe, mas eu lhe pedi tal coisa e você me está trazendo outra, não percebes que estou com pressa e não posso perder tempo…

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Eis aqui uma pequena briga, um pequeno desgosto. Óbvio que precisamos compreender o que foi que aconteceu.

Quando chegarmos em casa, devemos imediatamente nos concentrar profundamente no fato ocorrido, e se nos aprofundarmos nos motivos profundos que nos fizeram atuar dessa forma e brigar com o empregado ou com a pessoa porque não nos trouxe o que tínhamos pedido, viremos a descobrir nossa própria autoimportância, ou seja, nos acreditamos autoimportantes. Obviamente, houve em nós isso que se chama presunção, orgulho, irritação.

Ali vemos defeitos: a impaciência é um defeito, a presunção é outro defeito, nos sentir muito importantes eis aí outro defeito, o orgulho, nos sentir muito grandes e ver com desprezo à pessoa que nos estava servindo. Todos esses motivos nos fizeram comportar-nos de forma desarmônica.

De passagem, descobrimos vários eus que devem ser trabalhados; compreendido profundamente o que é o eu da presunção, teremos que estudar a fundo o que é o eu do orgulho, deveremos estudar-nos profundamente, teremos que compreender totalmente o que é o eu da autoimportância, teremos que estudar a fundo o que é o eu da falta de paciência, o que é o eu da ira, etc. um grupo de eus, cada um deve ser compreendido separadamente, analisado, estudado.

Temos que aceitar que detrás desse insignificante acontecimento, escondem-se um grupo de eus. Teremos que estudá-los a cada um separadamente, e que esses naturalmente estão ativos, teremos que estudá-los, a cada um, separadamente, dentro de cada um deles está engarrafada a Essência, ou seja, a Consciência, então teremos que desintegrá-los, aniquilá-los, reduzi-los a poeira cósmica (…).

 

Trecho do Livro A Felicidade Mediante a Meditação Superior

SamaelAunWeor

 

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