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Estamos em Abril, mês da Páscoa Cristã, mês este consagrado à paixão, morte e ressureição do grande redentor do mundo e mártir da cruz

 

Jesus Cristo ou, esotericamente, Jeshuá Ben Pandirá, como bem diz o Povo Gnóstico, o Grande Mestre não foi o único, senão o maior de todos os Cristos, pois revelou, a esta pobre humanidade doente, o caminho da cristificação, veladamente contado nos quatro evangelhos canônicos do Novo Testamento e abertamente revelado pelo grande Mestre Esoterista do Século XX, Samael Aun Weor.

 

O Novo Testamento é, por assim dizer, um livro aberto da doutrina de Jesus e seus ensinamentos. Portanto, Cristo não é tão somente uma pessoa física como o Cristo Histórico que foi Jesus, mas representa por si só, mais dois aspectos: o Cristo Cósmico, força vivificante que anima e palpita em cada átomo do universo; e o Cristo Intimo, que devemos encarnar em nosso coração como bons filhos da Cristandade que somos.

 

 

Jesus, o Cristo Histórico, foi o Mestre dos Mestres, pois encarnou neste mundo físico, tridimensional de Euclides, os princípios e valores da cristificação, baseados nos três fatores de Revolução da Consciência (Nascer, Morrer e Sacríficio pela Humanidade).

 

Tais princípios e valores estão representados no Evangelho de Mateus (Mt 16:24), o qual nos diz: “se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo (primeiro fator: morrer ou mortificação do ego), tome sua cruz (segundo fator: nascer ou regeneração das energias do corpo) e siga-me” (terceiro fator: sacrifício pela humanidade ou dar de si pelo bem do próximo).

 

Estes são os passos para que qualquer pessoa, independente de raça, cor, sexo e etnia, possa se tornar como Ele e alcançar o supremo grau da maestria no caminho esotérico, definindo-se este último como aquele que devemos percorrer em  nosso íntimo, no fundo de nossa consciência.

 

Assim sendo, devemos distinguir a história de Jesus nas Escrituras Sagradas do Drama do Cristo, como uma Arte Régia da Natureza, que deve ser vivenciado por cada um de nós, se assim o quisermos, desde o nascimento simbólico na manjedoura até o calvário, culminando em nossa “crucificação”.

 

Na cruz de Cristo, por sua vez, estão encerrados os mistérios da sua cristificação, codificados esotericamente através da sigla I.N.R.I. (Ignis Natura Renovatur Integram), ou seja, o fogo renova incessantemente a natureza, que é, na verdade, um mantra a ser vocalizado em condições muito especiais.  Da mesma forma, os diversos personagens que fazem parte desse Drama Cósmico, representam  elementos que devem ser trabalhados dentro de cada um de nós.

 

Por conseguinte, poucos conhecem profundamente a genuína doutrina do Cristo, a não ser aqueles que meditam nele e a praticam com constância e disciplina. Não se trata, portanto, de aprender de cor e memorizar seus ensinamentos de forma mecânica, mas de vivê-los em carne e osso por meio das inúmeras práticas ensinadas pelos Mestres da Doutrina Gnóstica.

Pedro Gonçalves Damasceno

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