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Tarô e Cabala – Arcanos Maiores


01 - O Mago 03 - A Imperatriz 05 - O Hierarca 07 - O Triunfo 09 - O Eremita 11 - A Persuasão 13 - A Imortalidade 15 - A Paixão 17 - A Esperança 19 - A Inspiração 21 - A Transmutação2
Aqui é usada a simbologia do V. M. SAMAEL AUN WEOR para representar os arcanos 21 e 22, ainda que o V. M. LAKHSMI DAIMON use a “simbologia comum”, deixaremos claro a diferença. O Arcano 21 é sempre “A Transmutação”, sempre pode ter uma conotação negativa, enquanto o 22 é o regresso, sempre um triunfo. Porém a imagem difere, o V. M. SAMAEL AUN WEOR trocou as imagens e explicou o motivo de sua interpretação, já o V. M. LAKHSMI DAIMON manteve as imagens.
Os Arcanos maiores têm uma representação que os dividem do 1 ao 10 e do 10 ao 22. Dessa forma, relaciona-se os primeiros arcanos com os 10 Sephirotes e os últimos com as 13 horas de Apolônio.
O significado dos 22 Arcanos Maiores é descrito abaixo:

ARCANO I (1) – O homem, o mago. Kether – O Poder Equilibrador. “O Mago” do primeiro arcano do Tarô, cujo hieróglifo primitivo está representado por um Homem.

ARCANO II (2) – A mulher e o ocultismo. A ciência oculta. Chokmah – A Sabedoria. A Papisa do Tarô. A Sabedoria Oculta, a Sacerdotisa. A Segunda carta do Tarô. A Lua, primitivo hieróglifo, é a boca do homem.

ARCANO III (3) – A humanidade e a criação. A mãe celeste. Produção material e espiritual. Binah – A Inteligência. Planeta Vênus. 3ª carta do Tarô. A imperatriz. O símbolo primitivo é uma mão em atitude de colher.

Estes três Sephirotes formam a Coroa Sephirótica. Logo os 7 Sephirotes Inferiores vão na seguinte ordem:

ARCANO IV (4) – O poder e o criado. O imperador. Progresso, êxito. Chesed – Júpiter. O Ser Divino. Atman; hieróglifo primitivo: Um Senhor. A 4ª carta do Tarô: A Misericórdia. A Lâmina do Imperador.

ARCANO V (5) – A autoridade e a vida mental. A lei. O carma. O hierofante. Geburah – O Rigor. A 5ª carta do Tarô. O Papa ou o Hierofante do Tarô: Marte, o Guerreiro de Áries.

ARCANO VI (6) – Amor e atração amorosa. O enamorado. A vitória. Boa sorte. Tiphereth – Vênus de Touro, a Beleza, o Amor do Espírito Santo, o Corpo Búddhico do Homem, a 6ª carta do Tarô. O Enamorado.

ARCANO VII (7) – O carro de guerra. Lutas. Expiação, dor, amargura. Netzah: Mercúrio de Gêmeos. O Carro do Tarô. A 7ª carta e a Eternidade do todo.

ARCANO VIII (8) – A justiça. Sofrimentos. O número de Jó. Provas e dor. Hod: A Justiça do arcano. A 8ª carta do Tarô. Saturno: A Vitória.

ARCANO IX (9) – Amor divino. Prudência. A iniciação. Jesod: o Sol de Leão. A 9ª carta do Tarô. O Ermitão. O Absoluto.

ARCANO X (10) – A fortuna. A roda da fortuna dá voltas. A retribuição. Malchuth: O Universo inteiro, Maria ou Virgem. A Natureza. O Arcano X é a 1ª Hora de Apolônio: Estudo Transcendental do Ocultismo.

Esses 10 Sephirotes vivem dentro de nosso Ser e são nosso Sistema Solar. O Tarô está intimamente relacionado com a Astrologia Esotérica e com a Iniciação.

ARCANO XI (11) – A coragem. O leão domado. A persuasão. É a 2ª Hora de Apolônio. A Força. Os Abismos do Fogo. As Virtudes Astrais formam um círculo através dos Dragões e do Fogo. (Estudo das Forças Ocultas).

ARCANO XII (12) – O apostolado. O Sacrifício. 3ª Hora de Apolônio: As Serpentes, os Cães e o Fogo. A Alquimia Sexual, o Trabalho com a Kundalini (Magia Sexual).

ARCANO XIII (13) – A morte e ressurreição. As transformações. A Morte. 4ª Hora de Apolônio: O neófito vagará à noite entre os sepulcros, experimentará o horror das visões, se entregará à magia e à Goécia (Isso significa que o discípulo se verá atacado por milhões de Magos Negros no plano astral; esses Magos Tenebrosos tentam afastar o discípulo da Luminosa Senda).

ARCANO XIV (14) – Temperança. Castidade. Matrimônio. Associação. As Duas Urnas: “Magnetismo Divino e Magnetismo Humano”. 5ª Hora de Apolônio. As Águas Superiores do Céu. Durante esse tempo, o discípulo aprende a ser puro e casto, porque compreende o valor de seu líquido seminal.

ARCANO XV (15) – A fatalidade. Fracasso amoroso. (O Furacão Elétrico) Tiphon Bafometo. 6ª Hora de Apolônio. “Aqui é necessário manter-se quieto, imóvel, por causa do temor” (Isso significa a prova terrível do Guardião do Umbral, ante o qual se necessita muito valor para vencê-lo).

ARCANO XVI (16) – Catástrofe e destruição. Castigo. Queda terrível. A Torre Fulminada. A 7ª Hora de Apolônio. O Fogo reconforta os seres animados e, se algum sacerdote, homem suficientemente purificado, rouba-o e depois o projeta, e se mescla ao Óleo Santo e depois o consagra, logrará curar todas as enfermidades com uma aplicação na parte afetada (O iniciado vê aqui sua fortuna material ameaçada e seus negócios fracassam).

ARCANO XVII (17) – Esperanças. A Estrela da Esperança. 8ª Hora de Apolônio: As Virtudes Astrais dos Elementos, das Sementes de todo gênero.

ARCANO XVIII (18) – Inimigos ocultos. O crepúsculo. A Estrela dos Magos. A 9ª Hora de Apolônio: Aqui nada terminou ainda. O Iniciado aumenta sua percepção até sobrepassar os limites do Sistema Solar, mais além do Zodíaco; chega ao Umbral do Infinito, alcança os limites do Mundo Inteligível, se revela à Luz divina e com estes aparecem novos temores e perigos” (Estudo sobre os mistérios menores, as 9 arcadas pelas quais tem que subir o estudante).

ARCANO XIX (19) – A verdade. Sol radiante. Êxitos. A Luz Resplandecente, 10ª Hora de Apolônio: “As portas do Céu se abrem e o homem sai de sua letargia”. Este é o número 10 da Segunda Grande Iniciação de Mistérios Maiores, que permite ao iniciado viajar em Corpo Etérico. Esta é a sabedoria de João Batista.

ARCANO XX (20) – Mudanças. Ressurreição. “O Despertar dos Mortos”. 11ª Hora de Apolônio. “Os Anjos, os Querubins e os Serafins voam produzindo sons com as asas. Há regozijo no Céu, desperta a Terra e o Sol surge de Adão”.
Esse processo pertence às Grandes Iniciações Maiores onde só reina o terror da Lei.

ARCANO XXI (21) – Desmoralização total. A insensatez. Fracasso. A Coroa dos Magos. 12ª Hora de Apolônio: As Cortes Do Fogo se aquietam. Esta é a entrada triunfal na dita sem limites do Nirvana, onde o Mestre se reveste com o resplandecente traje de Dharmasatya, ou então renuncia à dita do Nirvana por amor à humanidade, e se converte em Bodhisattva de Compaixão, é um Salvador da pobre humanidade sofrida, é uma “cunha” a mais da Muralha Guardiã, levantada com o sangue dos mártires. Samyak Sambuddho, Mestre de Perfeição, renunciou ao Nirvana por amor à humanidade. Os Buddhas Perfeitos, vestidos da glória de Dharmasatya, já não podem ajudar o homem, nem a humanidade, porque o Nirvana é o esquecimento do mundo e dos homens para sempre. Os Bodhisattvas: Kuan-Shiyin, Tashisni, Buddha e Cristo irradiam sua Luz sobre a humanidade sofrida. Os Bodhisattvas, depois de grandes sacrifícios, entram num Mundo Supernirvânico de Felicidade. A Muralha Guardiã está formada pelos “Bodhisattvas de Compaixão”. Nós, os Gnósticos, seguimos as pegadas de nossos predecessores.
Aun Vajrapni Hum.

ARCANO XXII (22) – O triunfo. A coroa da vida. 13ª Hora: existe uma HORA TREZE, que é a da LIBERAÇÃO. O que passa pelas Treze Portas da Misericórdia se converte em um DEUS inefável de resplandecente beleza. O Zodíaco está constituído pelas Doze Portas de Misericórdia. A Porta Treze é a da LIBERAÇÃO. Há que morrer para viver. Há que morrer e ressuscitar.

As HORAS DE APOLÔNIO SÃO 12, OS 12 AEONS. Porque quem quiser passar ao 13º Aeon tem que deixar o Corpo Físico e, então, não poderá mais servir à humanidade. Viverá no Aeon 13, que é a Região de Atala (falando em puro Sânscrito), preparando-se para entrar no Absoluto Imanifestado. Porém se alguém quiser servir à humanidade deve permanecer no Aeon 12.

02 - A Sacerdotisa 04 - O Imperador 06 - A Indecisão 08 - A Justiça 10 - A Retribuição 12 - O Apostolado 14 - A Temperança2 16 - A Fragilidade 18 - O Crepúsculo 20 - A Ressureição 22 - O Regresso